Mercados

Petróleo tem mais um tombo e fecha com barril próximo a US$ 70; WTI registra o menor nível em nove meses

04 set 2024, 17:00 - atualizado em 04 set 2024, 17:04
petróleo
O barril do petróleo continua a precificar as preocupações sobre a demanda da commodity

O petróleo estendeu as perdas da véspera e caiu mais de 1% nesta quarta-feira (4) em meio às expectativas de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) pode reconsiderar o aumento da produção a partir de agosto.

A commodity seguiu repercutindo dados mais fracos dos setores industriais dos Estados Unidos e da China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para novembro, terminaram o dia em queda de 1,42%, a US$ 72,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro caíram 1,62%, a US$ 69,20 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. A commodity, que é referência para os Estados Unidos, atingiu o menor nível desde 13 de dezembro. 

O que mexeu com petróleo hoje?

O petróleo seguiu pressionado com a próxima reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) no radar.

Segundo fontes à agências de notícias Reuters e Bloomberg, a Opep+ deve seguir com o aumento planejado da produção da commodity a partir de outubro, em meio a cortes na oferta de alguns membros.

Mas, após dados mais fracos na China, os investidores esperam que a decisão do grupo de aumentar a oferta seja revista.

As atenções também seguem concentradas na Líbia.

No início da semana, a National Oil Corporation (NOC), petrolífera estatal do país, anunciou o fechamento oficial de mais um campo de produção de petróleo, considerando a situação atual do país que “impede a empresa de prosseguir com as operações” de carregamento e transporte da commodity.

A interrupção das operações permanecerá por tempo indeterminado, até que as “circunstâncias de força maior” desapareçam. Na nota, a NOC esclarece que a paralisação afetará apenas a produção de petróleo e não é “aplicável a outros hidrocarbonetos”.

A Líbia enfrenta uma crise política entre os governos baseados no leste e no oeste do país, que disputam o controle da nação.

A divisão entre os dois lados se aprofundou nas últimas semanas diante do impasse sobre o futuro do presidente do BC líbio, Sadiq al-Kabir, que fugiu do país na sexta-feira (30). 

Por fim, o banco UBS acredita que o mercado está muito pessimista e que os preços do Brent vão se recuperar para US$ 80 por barril nos próximos meses.

*Com informações de CNBC e Reuters. 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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