Petróleo termina a sessão próximo da estabilidade em meio a valorização do dólar
(Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)
Um dia depois do tombo dos estoques do petróleo nos Estados Unidos, a commodity operou em meio a crescente incerteza sobre a corrida eleitoral norte-americana e forte valorização do dólar.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com leve alta de 0,04%, a US$ 85,11 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para setembro, caíram 0,17%, a US$ 81,30 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
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Durante a madrugada desta quinta-feira (18), os preços do petróleo subiram e o barril chegou a ser negociado próximo a US$ 85 dólares, com apoio nos conflitos no Oriente Médio e na queda dos estoques nos Estados Unidos na véspera.
Porém, ao longo do dia, as preocupações com as taxas de juros mais elevadas por mais tempo e com a demanda da commodity limitou os ganhos este ano.
Expectativas sobre a demanda do petróleo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados liderados pela Rússia — grupo conhecido como Opep+ — realizarão uma reunião online do Comitê de Monitoramento Ministerial Conjunto (JMMC, na sigla em inglês) em 1º de agosto.
Segundo a Reuters, a reunião da Opep+ no próximo mês não deve recomendar mudanças na política de produção de petróleo do grupo, incluindo um plano para começar a reverter parte dos cortes na produção a partir de outubro.
Ainda de acordo com a agência de notícias, o encontro servirá como uma “checagem de pulso” para a saúde do mercado.
Atualmente, a Opep+ está cortando sua produção em um total de 5,86 milhões de barris por dia (bpd), ou cerca de 5,7% da demanda global, em uma série de medidas acordadas desde o final de 2022.
Em sua última reunião em junho, a Opep+ concordou em estender os cortes de 3,66 milhões de bpd por um ano até o final de 2025 e prolongar a ação mais recente de sua política — um corte de 2,2 milhões de bpd por oito membros — por três meses até o final de setembro de 2024.
A Opep+ eliminará gradualmente os cortes de 2,2 milhões de bpd ao longo de um ano, de outubro de 2024 a setembro de 2025.
*Com informações de Reuters