Petróleo fecha em queda de mais de 1% com preocupações sobre a demanda da China no radar
As preocupações com a demanda da China pressionaram mais uma vez os preços do petróleo. A commodity fechou em queda pelo terceiro dia consecutivo.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com baixa de 1,32%, a US$ 83,73 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para agosto, caíram 1,40%, a US$ 80,76 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.
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Apesar do recuo de mais de 1%, as perdas foram contidas com a consolidação das apostas de que o Federal Reserve (Fed) deve iniciar o corte nos juros em setembro. Segundo a ferramenta FedWatch, do CME Group, a chance é de 100%.
As taxas de juros mais baixas diminuem o custo dos empréstimos, o que pode impulsionar a atividade econômica e a demanda por petróleo.
“Os dados econômicos mais fracos continuam a fluir da China, uma vez que os programas de apoio governamental contínuos têm sido decepcionantes, com muitas das refinarias da China a reduzirem (atividades) diante de uma procura mais fraca por combustível”, disse Dennis Kissler, vice-presidente sênior de comércio da BOK Financial.
A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho, mostraram dados oficiais. A taxa foi a mais lenta desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo de uma previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters.
A recessão imobiliária prolongada e pela insegurança no emprego foi os motivos para a desaceleração econômica. No trimestre anterior, a China registrou crescimento de 5,3%.