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Petróleo avança com conflito no Oriente Médio e termina semana em tom positivo

25 out 2024, 16:07 - atualizado em 25 out 2024, 16:24
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O petróleo avançou com a escalada dos conflitos no Oriente Médio e rumores de ataques de Israel ao Irã no fim de semana (Imagem: REUTERS/Angus Mordant)

O petróleo estendeu os ganhos nesta sexta-feira (25) e terminou as negociações da semana em tom positivo. A commodity seguiu repercutindo as incertezas sobre a eleição nos Estados Unidos e os conflitos no Oriente Médio.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para dezembro, terminaram a sessão em alta de 2,16%, a US$ 75,63 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent avançou 3,94%.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para dezembro subiram 2,20%, a US$ 71,78 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA. No acumulado dos últimos cinco pregões, o WTI subiu 4,36%. 

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O que mexeu com petróleo hoje?

O petróleo ganhou força com a escalada de tensões no Oriente Médio, com rumores de que Israel estaria se preparando para novos ataques ao Irã durante o fim de semana.

Nesta sexta-feira (25), três jornalistas foram mortos no Líbano por um ataque israelense, provocando a condenação por parte de defensores dos direitos humanos por conta do número de repórteres que perderam a vida na região no ano passado.

Israel não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O país já havia negado que ataque jornalistas deliberadamente.

As eleições nos Estados Unidos seguem no radar. Os investidores já precificam uma eventual vitória de Donald Trump à Casa Branca.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que havia um real senso de urgência em chegar a uma resolução diplomática para encerrar o conflito no Líbano entre Israel e o Hezbollah, alinhado ao Irã, ao mesmo tempo em que pedia a proteção dos civis.
Autoridades americanas e israelenses devem retomar as negociações para um cessar-fogo e a libertação de reféns em Gaza nos próximos dias.

*Com informações de Reuters