Mercados

Petróleo recupera parte das perdas e fecha em leve alta com Fed no radar

18 dez 2024, 17:47 - atualizado em 18 dez 2024, 18:32
Petróleo oriente médio
O petróleo tentou recuperar as perdas a despeito da valorização do dólar após a decisão sobre os juros nos EUA (Imagem: iStock/vadimrysev)

O petróleo interrompeu a sequência de perdas e fechou em leve alta, em meio a reação do mercado à decisão do Federal Reserve (Fed) sobre os juros nos Estados Unidos e depois que os estoques do óleo caíram menos do que o esperado.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para fevereiro de 2025, terminaram a sessão com alta de 0,27%, a US$ 73,39 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Esse é o menor nível desde 10 de dezembro.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para janeiro subiram 0,53%, a US$ 70,02 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo voltou a subir e recuperou parte das perdas das últimas duas sessões.

Em primeiro lugar, os estoques de óleo nos Estados Unidos tiveram queda de 934 mil barris, a 421,016 milhões de barris na semana encerrada em 13 de dezembro, segundo dados divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) do país. Os analistas consultados pelo The Wall Street Journal previam queda mais acentuada, de 1,5 milhão barris.

Os preços do petróleo também repercutiram a decisão de política monetária norte-americana. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) cortou os juros em 25 pontos-base, para a faixa de 4,25% a 4,50% ao ano.

O Banco Central norte-americano também sinalizou que reduzirá ainda mais o ritmo de afrouxamento monetário. De acordo com as projeções apresentadas no gráfico de pontos (dot plot), o Fed prevê apenas dois cortes, de 25 pontos-base, ao longo de 2025 — já que a taxa de desemprego está relativamente estável e o processo de desinflação mais lento.

Por fim, um acordo para interromper a guerra de 14 meses em Gaza e libertar os reféns mantidos no lado palestino pode ser assinado nos próximos dias, à medida em que progridem as negociações no Cairo, disseram fontes à Reuters.

*Com informações de Reuters 

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Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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