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Petróleo estende os ganhos e avança com escalada de tensões de Oriente Médio e expectativa por corte nos juros nos EUA

17 set 2024, 16:22 - atualizado em 17 set 2024, 16:22
petróleo
O petróleo avançou com a escala de tensões no Oriente Médio; paralisação da produção no Golfo do México e juros nos Estados Unidos ficaram no radar (imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O petróleo estendeu os ganhos da véspera e avançaram mais de 1% nesta terça-feira (17). Os investidores seguiram à espera pela decisão sobre juros nos Estados Unidos e monitoram a paralisação da produção no Golfo de México. A escalada das tensões do Oriente Médio voltaram a concentrar os atenções.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para novembro, terminaram o dia em alta de 1,31%, a US$ 73,70 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para novembro subiram 1,36%, a US$ 69,96 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.

O que mexeu com petróleo hoje?

O petróleo sustentou o barril acima dos US$ 70.

Os investidores acompanharam a escalada de tensões no Oriente Médio.

O grupo libanês Hezbollah prometeu retaliar depois de culpar Israel pela detonação de pagers nesta terça-feira (17), que matou pelo menos oito pessoas e feriu outras 2.750, incluindo muitos dos combatentes do grupo militante e o embaixador do Irã em Beirute.

O ministro da Comunicação libanês, Ziad Makary, disse que o governo condenou a detonação dos pagers — utilizados pelo Hezbollah e outros no Líbano para comunicação — como uma “agressão israelense”. O Hezbollah afirmou que Israel receberá “a sua justa punição” pelas explosões.

Além disso,  as plataformas offshore no Golfo do México, nos Estados Unidos, seguem com as operações de refinaria na costa interrompidas por conta da passagem do furacão Francine. As atividades estão paralisadas desde o último dia 11.

A política monetária dos Estados Unidos também movimentaram as negociações da commodity. Os investidores seguem apostando em um corte de 50 ponto-base nos juros norte-americanos.

Agora, os traders veem 63% de chance de o banco central colocar os juros na faixa de 4,75% a 5,00% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Ontem (16), a probabilidade era de 62%.

Já a probabilidade de o Fed cortar 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, é de 37%, ante 38% do dia útil anterior.

Em linhas gerais, taxas de juros mais baixas geralmente estimulam o crescimento econômico, o que impulsiona a demanda por petróleo.

*Com informações de Reuters. 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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