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Petróleo avança 2% e barril mantém nível dos US$ 70 com corte de juros nos EUA no radar

16 set 2024, 16:29 - atualizado em 16 set 2024, 16:29
petróleo
O petróleo avançou com os investidores os danos do furacão Francine no Golfo do México, nos Estados Unidos (imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

Depois do tombo da semana passada, o petróleo avançou nesta segunda-feira (16) na tentativa de zerar as perdas recentes. Os investidores operaram em compasso de espera pela decisão sobre juros nos Estados Unidos.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para novembro, terminaram o dia em alta de 1,59%, a US$ 72,75 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro subiram 2,10%, a US$ 70,09 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.

O que mexeu com petróleo hoje?

Com o furacão Francine,  as plataformas offshore no Golfo do México, nos Estados Unidos, seguem com as operações de refinaria na costa interrompidas. As atividades estão paralisadas desde o último dia 11.

Além disso, novos dados econômicos nos Estados Unidos reforçaram as apostas de corte de 50 ponto-base nos juros norte-americanos.

O Índice de Atividade Industrial Empire State, que avançou de -4,7 em agosto para 11,5 em setembro, informou a unidade do Federal Reserve de Nova York. A expectativa do mercado era de queda do índice para -5 neste mês.

Após o dado, as apostas de corte de 50 pontos-base nos juros se tornaram majoritárias.

Agora, os traders veem 61% de chance de o banco central colocar os juros na faixa de 4,75% a 500% ao ano, de acordo com a ferramenta de monitoramento FedWatch, do CME Group. Na sexta-feira (13), a probabilidade era de 50%.

Já a probabilidade de o Fed cortar 25 pontos-base, que colocaria os juros nos EUA no intervalo de 5,00% a 5,25% ao ano, é de 39%, ante 50% do dia útil anterior.

Em linhas gerais, taxas de juros mais baixas geralmente estimulam o crescimento econômico, o que impulsiona a demanda por petróleo.

Apesar da expectativas do corte nos juros norte-americanos em setembro, a perspectiva de enfraquecimento da demanda da China e as tratativas para um cessar-fogo em Gaza ficaram no radar

*Com informações de Reuters. 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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