Mercados

Petróleo mantém ritmo e dispara com proximidade de furacão Francine no radar

12 set 2024, 16:24 - atualizado em 12 set 2024, 16:24
petróleo
O petróleo avançou com os investidores monitoram a aproximação do furacão Francine aos Estados Unidos (imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

O petróleo estendeu os ganhos da véspera e subiu mais 2% com a aproximação do furacão Francine aos Estados Unidos.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para novembro, terminaram o dia em alta de 1,93%, a US$ 71,97 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para outubro subiram 2,47%, a US$ 68,97 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos.

O que mexeu com petróleo hoje?

A aproximação do furacão Francine aos Estados Unidos impulsionou o petróleo pelo segundo dia consecutivo.

As plataformas offshore no Golfo do México, nos EUA, foram fechadas e as operações de refinaria na costa interrompidas ontem (11).

“O furacão Francine provavelmente interrompeu cerca de 1,5 milhão de barris de produção de petróleo dos EUA, o que estimamos que reduzirá a produção de setembro no Golfo do México em cerca de 50.000 bpd”, diz um relatório do UBS divulgado nesta quinta-feira (12).

Além disso, a Agência Internacional de Energia (AIE) cortou a projeção de demanda global por petróleo neste ano. A organização prevê que o crescimento da demanda global por 903 mil barris por dia (bpd) em 2024, de 970 mil bpd projetado anteriormente. Essa foi a segunda revisão consecutiva para baixo.

A desaceleração econômica da China foi apontada como o principal motivo para a mudança nas projeções.

Vale lembrar que na última terça-feira (10), a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) reduzir a sua previsão de demanda global pela segunda vez em dois meses. O cartel espera que a demanda cresça em cerca de 2 milhões de barris por dia (bpd) em 2024, cerca de 80 mil bpd a menos do que a previsão anterior. 

*Com informações de Reuters e CNBC. 

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Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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