Mercados

Petróleo fecha em alta com dólar fraco e corte nos juros dos Estados Unidos no radar

11 jul 2024, 16:08 - atualizado em 11 jul 2024, 16:08
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(Imagem: Pixabay)

O petróleo encerrou as negociações nesta quinta-feira (11) em alta. Na continuidade do ritmo de ganhos da véspera, a commodity avançou em meio ao enfraquecimento do dólar no mercado internacional com perspectivas de que o Federal Reserve (Fed) inicie o afrouxamento monetário até o fim do ano.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com alta de 0,38%, a US$ 85,40 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para agosto, subiram 0,63%, a US$ 82,62 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA. 

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos registrou deflação em junho, ante expectativas de leve alta de 0,1% na base mensal. O dado reforçou as apostas de corte nos juros pelo Fed em setembro. Segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group, a probabilidade de redução na taxa dos Fed Funds já ultrapassa 90%.

Pela manhã, a commodity repercutiu o relatório mensal da Agência Internacional de Energia (AIE), com a projeção de que a demanda global do petróleo deve desacelerar para menos de um milhão de barris por dia neste ano e em 2025, refletindo principalmente uma contração no consumo da China.

“A preeminência da China (está) desaparecendo. No ano passado, o país foi responsável por 70% dos ganhos da demanda global — isso diminuirá para cerca de 40% em 2024 e 2025”, disse a IEA.

Em contrapartida, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve a perspectiva de demanda do petróleo para 2024, em relatório mensal divulgado ontem (10). O cartel espera que a demanda de petróleo aumente em 2,25 milhões de bpd este ano, mais do que o dobro da previsão da IEA, com a China fornecendo uma parte significativa do crescimento.

Os analistas de petróleo estão mais divididos do que o normal quanto à força do crescimento da demanda de petróleo para este ano e para o médio prazo, em parte devido a diferenças quanto ao ritmo da transição mundial para combustíveis mais limpos.

*Com informações de Reuters. 

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
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