Mercados

Petróleo sobe após três quedas consecutivas com nova escalada de tensões no Oriente Médio

06 ago 2024, 16:58 - atualizado em 06 ago 2024, 17:07

(Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo) 

Nesta terça-feira (6), o petróleo voltou a subir após três sessões de quedas consecutivas. Em um dia marcado pela volatilidade nas cotações com a valorização do dólar, a commodity avançou com os investidores redobrando as atenções para Oriente Médio.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento para outubro, terminaram o dia com alta de 0,24%, a US$ 76,48 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para setembro subiram 0,36%, a US$ 73,20 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos (EUA).

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O que mexeu com petróleo hoje?

As atenções do mercado se voltaram para o Oriente Médio nesta terça-feira, com o risco de um novo ataque do Irã a Israel.

Analistas têm alertado por meses que um conflito direto entre Israel e o Irã, membro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), poderia levar a uma interrupção dos fluxos de petróleo na região.

Além disso, o Hamas nomeou seu líder em Gaza, Yahya Sinwar, como sucessor do ex-chefe político do grupo extremista, Ismail Haniyeh, que foi assassinado em Teerã na semana passada.

“O Movimento de Resistência Islâmica do Hamas anuncia a escolha do comandante Yahya Sinwar como chefe do departamento político do movimento, sucedendo o mártir comandante Ismail Haniyeh, que Alá tenha misericórdia dele”, disse o grupo extremista em um breve comunicado.

Israel não reivindicou a responsabilidade pelo assassinato, mas afirmou ter matado outros líderes sêniores do Hamas, como o vice-líder Saleh al-Arouri, morto em Beirute, e Mohammed Deif, o comandante militar do movimento.

A notícia da nomeação de Sinwar foi recebida com uma salva de foguetes de Gaza, vindos dos grupos de militantes que ainda lutam contra as tropas israelenses.

*Com informações de Reuters