Petróleo tem alta de quase 3% após Opep adiar aumento da produção da commodity
Nesta segunda-feira (4), o petróleo fechou em alta pela quarta vez consecutiva.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para janeiro de 2025, terminaram a sessão em alta de 2,70%, a US$ 75,08 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para dezembro subiram 2,84%, a US$ 71,47 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos EUA.
O que mexeu com petróleo hoje?
O petróleo fechou em alta de quase 3% com novos rumores de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) concordou em adiar o aumento da produção da commodity, segundo fontes à Reuters.
No domingo, a Opep+ disse que estenderia o corte de produção de 2,2 milhões de barris por dia (bpd) por mais um mês em dezembro, com um aumento já adiado de outubro devido à queda dos preços e à fraca demanda.
O grupo estava programado para aumentar a produção em 180.000 barris por dia em dezembro. A Opep+ já havia adiado o aumento de outubro devido à queda dos preços.
No entanto, a fraca demanda e os dados econômicos aumentaram a preocupação do grupo quanto à adição de mais oferta, disseram fontes à Reuters na semana passada, antes da decisão de adiar o aumento, tomada no domingo após consultas entre os ministros.
A produção de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo se recuperou em outubro em relação ao menor nível deste ano registrado no mês anterior, quando a Líbia resolveu uma crise política, segundo uma pesquisa da Reuters, embora um esforço adicional do Iraque para cumprir os cortes prometidos à aliança mais ampla da Opep+ tenha limitado o ganho.
Em segundo plano, os investidores acompanharam as eleições nos Estados Unidos. Na véspera, os candidatos Kamala Harris e Donald Trump estão empatados nas pesquisas de opinião. O mercado considera que o vencedor da corrida presidencial só deve ser conhecido vários dias após o término da votação.
A escalada nas tensões no Oriente Médio segue no radar.
*Com informações de Reuters