Mercados

Petróleo interrompe sequência de perdas e fecha em alta com guerra na Ucrânia e Opep

28 jan 2025, 17:49 - atualizado em 28 jan 2025, 18:20
Petróleo dólar
O petróleo interrompeu a sequência de perdas e voltou ao tom positivo depois de 8 dias, com Opep, guerra na Ucrânia e protestos na Líbia no radar (Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo)

Os preços do petróleo interromperam a sequência de oito perdas consecutivas e fecharam o pregão em alta com declarações de autoridades sobre a guerra na Ucrânia e conversas entre membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) após apelos do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Nesta terça-feira (28), os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para abril, subiram 0,40%, a US$ 76,49 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para março registraram alta de 0,82%, a US$ 73,77 o barril, em New York Mercantile Exchange (Nymex).

O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo ganhou força com uma combinação de fatores: guerra na Ucrânia, Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (Opep+) e protestos em portos de exportação na Líbia.

Hoje (28), a Arábia Saudita e vários de seus pares da Opep+ conversaram sobre as políticas do cartel antes da reunião oficial do grupo, marcada para o dia 3 de fevereiro. O motivo foi o recente apelo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para a redução dos preços do petróleo.

Segundo a Saudi Press Agency (SPA), o ministro saudita da Energia, príncipe Abdulaziz bin Salman, conversou com Hayan Abdel-Ghani, do Iraque, e com Khalifa Abdulsadek, da Líbia, em Riad. Eles discutiram “o fortalecimento de esforços conjuntos para apoiar a estabilidade dos mercados globais de energia”, no intuito de atender a seus interesses mútuo.

Na semana passada, Trump pediu à Arábia Saudita e à Opep que reduzissem os preços do petróleo. A Opep+ ainda não respondeu, mas cinco delegados da organização disseram que é improvável que os líderes do grupo ajustem o plano atual para começar a aumentar a produção a partir de abril.

Além disso, o chefe da política externa da União Europeia, Kaja Kallas, e o novo secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, concordaram em manter “pressão máxima” sobre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, para pôr fim à guerra na Ucrânia. As informações são da agência de notícias AFP.

Já na Líbia, manifestantes locais impediram carregamentos de petróleo bruto nos portos de Es Sider e Ras Lanuf, colocando em risco cerca de 450 mil barris de exportação por dia.

Mas as preocupações sobre a interrupção no fornecimento diminuíram após a notícia de que as atividades da estatal National Oil Corp. da Líbia voltaram à normalidade com acordo com manifestantes. Os protestos devem ficar suspensos por duas semana.

*Com informações de Reuters 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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