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Petróleo cai mais de 1% e completa 3 semanas consecutivas de queda em meio à preocupação sobre a demanda da China

26 jul 2024, 17:08 - atualizado em 26 jul 2024, 17:08

(Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo) 

O petróleo devolveu os ganhos da véspera e fechou em queda de mais de 1% nesta sexta-feira (26). O desempenho da semana também foi negativo.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento para outubro, terminaram o dia com queda de 1,36%, a US$ 80,28 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres. Na semana, o Brent caiu 1,82%



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para setembro, recuaram 1,43%, a US$ 71716 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos (EUA). Na semana, os futuros do WTI acumularam perdas de 1,88%

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O que mexeu com petróleo hoje?

O petróleo registrou o terceiro declínio semanal, com as preocupações sobre a demanda da China se sobreporem aos dados dos Estados Unidos.

Ontem (25), o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 2,8% no segundo trimestre, contra estimativa de 2%. Nesta sexta-feira (26), novos dados do país mostraram que a inflação segue ‘comportada’ após a variação mensal dentro do esperado.

Com os dados, o mercado manteve a probabilidade de 100% de corte dos juros em setembro pelo Federal Reserve, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group.

Porém, os investidores seguem atentos à demanda da China, com novos estímulos para impulsionar a economia do gigante asiático — que abriram a janela para a perspectiva de que a urgência repentina dos empréstimos significa que as pressões deflacionárias e a fraqueza da demanda do consumidor são mais graves do que o que está precificado nos ativos.

A China divulgou dados do PIB mais fracos do que o esperado neste mês, além de reduzir as taxas de juros de curto prazo e as taxas de empréstimos de médio prazo em duas ocasiões nesta semana.

Além disso, as exportações de petróleo para a China caíram 10,7% em junho na base anual. Vale lembrar que o país é o maior importador de petróleo bruto do mundo.

*Com informações de Reuters e CNBC