Mercados

Petróleo estende os ganhos da sessão anterior com dados nos Estados Unidos e China no radar

25 jul 2024, 16:18 - atualizado em 25 jul 2024, 16:18

petróleo opep xp investimentos(Imagem: REUTERS/Stringer/Archivo) 

O petróleo fechou em alta nesta quinta-feira (25) e estendeu os ganhos da sessão anterior com dados dos Estados Unidos, que reforçaram as expectativas de corte nos juros pelo Federal Reserve e enfraquecimento do dólar ante divisas globais. A perspectiva da demanda mais fraca na China e o monitoramento dos conflitos no Oriente Médio continuam no radar. 

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, com vencimento em setembro, terminaram o dia com alta de 0,71%, a US$ 81,39 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI), para setembro, subiram 0,89%, a US$ 78,28 o barril, na New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com petróleo hoje

O petróleo ganhou força com a desvalorização do dólar no cenário internacional, após dados da economia norte-americana reforçarem as apostas pelo início do afrouxamento monetário na maior economia do mundo.

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,8% no segundo trimestre contra estimativa de 2%, mas a inflação diminuiu. Após os dados, o mercado manteve a probabilidade de 100% de corte dos juros em setembro pelo Federal Reserve, segundo a ferramenta de monitoramento do CME Group.

Os investidores seguem atentos à demanda da China, com novos estímulos para impulsionar a economia do gigante asiático.

Hoje, o Banco Central da China (PBoC, na sigla em inglês) surpreendeu os mercados pela segunda vez nesta semana. A autoridade monetária reduziu a taxa de empréstimo de médio prazo (MLF) de um ano de 2,5% para 2,3%, ao fazer uma injeção de liquidez de 200 bilhões de yuans — equivalente a US$ 27,5 bilhões.

A taxa permanecia inalterada desde agosto do ano passado e a medida sugere que as autoridades estão tentando fornecer um estímulo monetário mais pesado para sustentar a economia.

Na segunda-feira (22), o PBoC cortou a taxa de recompra reversa de sete dias de 1,8% para 1,7% e também reduziu as taxas de empréstimo de um ano (LPR) de 3,45% para 3,35%, enquanto a LPR de cinco anos passou de 3,95% para 3,85%.

Os mercados acionários da China reagiram negativamente às notícias, considerando que a urgência repentina dos empréstimos significa que as pressões deflacionárias e a fraqueza da demanda do consumidor são mais graves do que o que está precificado nos ativos. A China divulgou dados do PIB mais fracos do que o esperado neste mês.

*Com informações de Reuters e CNBC

Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
Jornalista formada pela PUC-SP. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
Giro da Semana

Receba as principais notícias e recomendações de investimento diretamente no seu e-mail. Tudo 100% gratuito. Inscreva-se no botão abaixo:

*Ao clicar no botão você autoriza o Money Times a utilizar os dados fornecidos para encaminhar conteúdos informativos e publicitários.

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar