Petróleo tem 3° dia consecutivo de perdas com Trump e cessar-fogo em Gaza
Os preços do petróleo estenderam as perdas pela terceira sessão consecutiva com o cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza. O dia também foi marcado pela posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.
Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para março, caíram 0,79%, a US$ 80,15 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.
Com os mercados dos Estados Unidos por conta de feriado nacional, os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para março registraram baixa de 1,24%, a US$ 76,43 o barril, no pregão eletrônico da New York Mercantile Exchange (Nymex).
O que mexeu com o petróleo hoje?
O petróleo seguiu perdendo força com o alívio nas tensões no Oriente Médio com o acordo de cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas.
No fim de semana, o Hamas libertou três reféns israelenses, como parte da primeira fase de seu acordo de cessar-fogo com Israel.
O governo de Israel confirmou os nomes das três mulheres depois que elas foram entregues aos militares israelenses em Gaza pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha. As três estão agora dentro do território israelense.
Nessa primeira fase, o acordo prevê que 33 dos 98 reféns israelenses e estrangeiros mantidos em Gaza sejam libertados em um período de seis semanas, em troca de 2 mil prisioneiros palestinos mantidos nas prisões israelenses.
Já uma segunda fase deve acontecer logo depois, com a troca dos reféns restantes e a conclusão da retirada das tropas israelenses de Gaza, dependendo dos resultados das negociações.
Já nesta segunda-feira (20), Donald Trump disse que declarará uma emergência energética nacional, prometendo preencher reservas estratégicas e exportar energia norte-americana para todo o mundo, durante a cerimônia de posse à presidência.
“Seremos uma nação rica novamente, e é esse ouro líquido sob nossos pés que ajudará a fazer isso”, afirmou Trump.
A declaração de emergência é apenas uma das muitas ações que Trump deve tomar para impulsionar as indústrias de petróleo, gás e energia dos EUA e frear os esforços do governo anterior, do presidente Joe Biden, para acelerar a indústria de veículos elétricos.
*Com informações de Reuters