Petróleo cai 1% com alívio nas tensões do Oriente Médio e expectativa pelo governo Trump

O petróleo sustentou ao nível de US$ 80, mas fechou em queda com sinais de que o grupo Houthis deve interrompeu os ataques no Mar Vermelho (Imagem: iStock/vadimrysev)

Os preços do petróleo voltaram a cair com alívio nas tensões no Oriente Médio, em meio às expectativas sobre o início do governo Trump nos Estados Unidos, mas sustentaram o nível de US$ 80 o barril.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para março, terminaram a sessão com baixa de 0,90%, a US$ 81,29 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.

Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para março caíram 1,09%, a US$ 77,85 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

• CONFIRA: Evento ‘Onde Investir em 2025’, em parceria com o Money Times, já está NO AR – entre os dias 14 e 16 de janeiro, assista aqui às entrevistas com grandes nomes do mercado financeiro e saiba como buscar lucros

O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo perdeu força com o alívio nas tensões no Oriente Médio.

Um dia após o acordo para cessar-fogo na Faixa de Gaza entre Israel e o grupo extremista Hamas, após 15 meses de conflito, o grupo dos Houthis deram sinais que pode encerrar os  ataques a navios no Mar Vermelho.

Os ataques interromperam o transporte marítimo global, forçando as empresas a fazer viagens mais longas e caras pelo sul da África por mais de um ano.

As sanções dos Estados Unidos ao petróleo russo e os seus efeitos continuaram no radar dos investidores, em meio as incertezas sobre como o presidente eleito Donald Trump lidará com a questão.

Leia também

Money Minds

Reforma administrativa poderia gerar R$ 250 bilhões ao ano e evitar crise fiscal, defende Meirelles

Mercados

Ibovespa devolve parte dos ganhos com Wall Street e retorna aos 121 mil pontos; dólar sobe a R$ 6,05

Hoje (16), o futuro secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que apoia “100%” o aumento das sanções aos produtores de petróleo russos, caso Trump solicite isso, durante audiência no Senado norte-americano.

“Acho que se alguma autoridade na Federação Russa estiver assistindo a esta audiência de confirmação, ela deve saber que, se eu for confirmado, e se o presidente Trump solicitar como parte de sua estratégia para acabar com a guerra na Ucrânia, estarei 100% a bordo para aumentar as sanções — especialmente contra as grandes petrolíferas russas — a níveis que levariam a Federação Russa à mesa de negociações”, disse Bessent.

Ele ainda afirmou que “a tragédia que está acontecendo na Ucrânia é uma das maiores tragédias da minha vida adulta, e gostaria de acabar com isso o mais rapidamente possível — e qualquer papel que o Tesouro possa desempenhar, se confirmado, eu gostaria de fazer”.

*Com informações de Reuters