Mercados

Petróleo sobe mais de 2% atinge maior nível desde agosto com barril acima de US$ 80

13 jan 2025, 17:57 - atualizado em 13 jan 2025, 18:10
Petróleo oriente médio
O petróleo superou a cotação de US$ 80 pela primeira vez desde agosto com sanções dos EUA à Rússia e expectativa por estímulos na China (Imagem: iStock/vadimrysev)

Os preços do petróleo ganharam força nesta segunda-feira (13) com o anúncio de novas sanções dos Estados Unidos ao petróleo russo e expectativa de novos estímulos na China.

Os contratos mais líquidos do petróleo Brent, referência para o mercado internacional, para março, terminaram a sessão com alta de 1,56%, a US$ 81,01 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres.



Já os contratos do petróleo West Texas Intermediate (WTI) para fevereiro subiram 2,93%, a US$ 78,82 o barril, no New York Mercantile Exchange (Nymex), nos Estados Unidos. 

O que mexeu com o petróleo hoje?

O petróleo ganhou força com escalada das tensões geopolíticas. Os Estados Unidos anunciaram novas sanções aos produtores de petróleo russos na última sexta-feira (10),  incluindo a Gazprom Neft e Surgutneftegaz e outras 183 embarcações que transportaram petróleo russo. Essas medidas têm sido tomadas desde o início da guerra na Ucrânia, na tentativa as receitas da Rússia usadas para financiar o conflito.

Em resposta, o Kremlin afirmou que a última rodada de sanções dos EUA contra o setor energético russo corre o risco de desestabilizar os mercados globais de petróleo e energia, e que Moscou fará todo o possível para minimizar seu impacto.

O novo embargo também deve surtir efeito nas exportações para os principais compradores do óleo russo, entre eles de Índia e China.

Embora as refinarias chinesas e indianas tenham se adaptado às sanções anteriores, a severidade das novas medidas fez com que elas se voltassem a vendedores de petróleo de países que não têm restrições, elevando os prêmios do óleo produzido no Oriente Médio, África e o Brasil.

Há também a expectativa por novos anúncios de estímulo à economia na China. O Banco do Povo Chinês (PBoC, na sigla em inglês), anunciou mais medidas para dar suporte à sua moeda, com planos para aumentar suas reservas de dólares em Hong Kong e para melhorar os fluxos de capital, permitindo que as empresas tomem mais empréstimos no exterior.

Além disso, a balança comercial da China registrou superávit de US$ 104,84 bilhões em dezembro, acima do esperado pelo mercado de US$ 99,75 bilhões.

No Oriente Médio, uma versão final do acordo de cessar-fogo em Gaza foi apresentada.

O mediador Catar entregou  um rascunho final de um acordo para acabar com a guerra em Gaza a Israel e ao Hamas. 

*Com informações de Reuters 

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Repórter
Jornalista formada pela PUC-SP, com especialização em Finanças e Economia pela FGV. É repórter do MoneyTimes e já passou pela redação do Seu Dinheiro e setor de análise politica da XP Investimentos.
liliane.santos@moneytimes.com.br
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