Petróleo encaminha ganhos acima de 3%, assegurando melhor marca das últimas três semanas
O preço do petróleo opera em queda nos momentos finais do pregão desta sexta-feira (12), com mercados menos preocupados com interrupções de fornecimento no Golfo do México e potencial de maior oferta vindo do Irã.
Teerã teria acenado em direção a um acordo nuclear intermediado pela União Europeia, asseguradas determinadas garantias. A negociação poderia destravar uma oferta adicional da commodity nos mercados globais, estimulada por uma atenuação das sanções econômicas que recaem sobre o setor energético iraniano. O Irã compõe o grupo das 23 nações exportadoras da Opep.
Por volta das 16h20, WTI e Brent perdiam, respectivamente, 2,70% e 1,83%.
Ainda assim, a queda do preço do petróleo desta sessão não será suficiente para apagar os ganhos superiores a 3%, consolidando o melhor ganho dos mercados da commodity das últimas semanas.
O sentimento mais otimista está ligado ao afastamento da perspectiva de uma recessão mais profunda, um diagnóstico quase paradigmático há dois meses.
Dados do inventário de combustíveis nos EUA e projeção da Agência Internacional de Energia, ambos veiculados nesta semana, apontam para o lado de uma recuperação sustentada da demanda pela commodity nos próximos meses.
Petroleiras operam mistas
As principais empresas internacionais reagem mistas à queda do petróleo no final do pregão.
No fechamento do mercado de Londres, as britânicas Shell (SHEL) e British Petroleum (BP) subiram 0,07% e 0,70%, respectivamente. As americanas Exxon Mobil (XOM) e Chevron (CVX) não apresentam direção única, com a primeira subindo 0,46% e a segunda caindo 0,17%.
Já a Petrobras (PETR4) sobe 5,37%, com fluxo de capital estrangeiro investido na companhia e bons dividendos.
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