Petróleo e soja lideram liquidação das commodities com aceleração do coronavírus
Liquidação geral nos mercados de risco das commodities nesta quarta (28), sob o pânico de novos bloqueios e intensificação dos já existentes pelo mundo contra a aceleração da segunda onda do novo coronavírus.
Enquanto fogem para ativos mais seguros, os investidores se desafazem das posições em petróleo e soja, os dois negócios futuros com quedas mais fortes, entre outros.
Além do aumento dos estoques semanais relatados pelo American Petroleum Institute nos Estados Unidos, o maior em mais de três meses, em 4,6 milhões de barris, o risco acentuado sobre a retomada da demanda mundial derrete o preço do barril do Brent em Londres.
Às 9h40 (Brasília), cotação oscila em menos 4%, em torno dos US$ 39/US$ 40, e o benckmark nos EUA perde quase 5%, também em US$ 39 o barril.
A soja também carrega um pouco de fundamento, as chuvas que recomeçaram no Brasil e melhora o ambiente de plantio, mas a sua liquidez estimula a saída dos fundos neste momento de aversão à volatilidade do risco.
O grão em Chicago (CBOT) cai perto de 20 pontos, quase 2%, em todos os contratos, em US$ 10,60 o bushel, aproximadamente,
Milho, café, algodão e açúcar completam a liquidação nesta parte do dia.