Petróleo dita o ritmo dos recuos dos derivativos agrícolas pelo mundo do coronavírus
Todas as operações de overnight nas bolsas mundiais desabaram, com o petróleo de abre alas descendo até os US$ 45 o barril do Brent em Londres. Não há como as commodities não sentirem o impacto da propagação mundial do coronavírus, entre outros ativos de risco.
A sexta (28) deve enterrar uma semana de carnaval de baixa.
A soja chegou a perder 13 pontos. O algodão havia derretido 4,5% na quinta e acrescentava mais 3% de perdas na madrugada. Milho, trigo, café e açúcar vinham todos no vermelho.
Junto com o petróleo, que voltou aos US$ 50 e recua pouco mais de 2%, por volta das 9h45 (Brasília), as perdas reduziram sua força nos outros derivativos. E fica a expectativa de que assim como ontem, a soja na CBOT (Chicago), principal derivativo para o Brasil, reverta a queda marcada durante a primeira parte do pregão. Fechou em leves correções positivas.
Perspectivas mas positivas quanto ao contágio na China podem ajudar.
Às 9h40 de Brasília, a oleaginosa perde 9,75 pontos no contrato maio, a US$ 8,85. O algodão recua 1,3%, a 61,83 centavos de dólar por libra-peso, igualmente no vencimento do mês cinco. Milho estava em estabilidade (US$ 3,68 bushel) e o trigo em menos 3,25 pontos, melhorando um pouco sua performance.