Petróleo dá trégua com alívio no Oriente Médio e enfraquecimento da China; veja o que esperar do Ibovespa (IBOV)

Mercado está de olho nos riscos para a oferta de petróleo do Irã e desaceleração na China. (Imagem: REUTERS/Christian Hartmann)

O petróleo atingiu o seu menor patamar em quatro semanas. O motivo é o alívio nas tensões do Oriente Médio, com a notícia de que Israel não pretende atingir instalações nucleares ou petrolíferas em seu ataque contra o Irã.

Uma das maiores preocupações do mercado era de que a oferta de commodity do Irã — que é o oitavo maior produtor de petróleo do mundo — fosse afetada, levando a uma escalada dos preços. Alguns analistas chegarem a projetar o barril a US$ 200, caso isso acontecesse.

O petróleo tipo Brent, que é referência internacional, registra queda de 5,14% por volta das 7h da manhã desta terça-feira (15), contado a US$ 73,47 o barril; já o WTI, que é referência nos Estados Unidos, recua 5,31%, cotado a US$ 69,92 o barril.

Outro fator que também ajuda a controlar os preços é a desaceleração da economia chinesa. Além de anunciar pacotes de estímulos à economia, a China também registrou uma alta na inflação anual de 0,4%, ficando abaixo das projeções de 0,6%. Já o núcleo, que exclui os preços de alimentos e energia, subiu 0,1%, registrando o menor nível desde fevereiro de 2021.

Desde que a segunda maior economia do mundo voltou do feriado da “Semana de Ouro”, no início do mês, o petróleo já caiu em torno de 9%.

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O que esperar do Ibovespa

Por aqui, a agenda segue esvaziada, com os investidores na espera dos dados da prévia de produção da Vale (VALE3) no terceiro trimestre, que será divulgada após o fechamento do mercado.

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A expectativa é de que a companhia deverá ter melhora no trimestre na produção de finos de minério de ferro, mas um número menor de embarques, considerando que o trimestre passado a companhia optou por intensificar as vendas e tornou a base mais difícil de ser superada.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) oscilou entre altas e baixas devido à queda do petróleo e em meio às questões fiscais em pauta. Além disso, falas do Gabriel Galípolo e Fernando Haddad trouxeram melhora da percepção fiscal, o que ajudou o IBOV. O índice fechou em alta de 0,78%, a 131.005,25 pontos.

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Morning Times: Confira os mercados na manhã desta terça-feira (15)

Bolsas asiáticas

• Tóquio/Nikkei: +0,77%
• Hong Kong/Hang Seng: -3,67%
• China/Xangai: -2,53%

Bolsas europeias (mercado aberto)

• Londres/FTSE100: -0,50%
• Frankfurt/DAX: +0,32%
• Paris/CAC 40: +-0,77%

Wall Street (mercado futuro)

• Nasdaq: -0,11%
• S&P 500: -0,05%
• Dow Jones: -0,08%

Commodities

• Petróleo/Brent: -4,91%, a US$ 73,66 o barril
• Petróleo/WTI: -5,11%, a US$ 70,06 o barril
• Minério de ferro: -0,38%, a US$ 111,29 em Dalian

Criptomoedas

• Bitcoin (BTC): +1,38%, a US$ 65.713
• Ethereum (ETH): +3,21%, a US$ 2.615

Boa terça-feira e fique de olho no Money Times para acompanhar as notícias do mercado!