Petróleo consegue recuperação por mero (e de verdade) acidente de percurso
A ladeira abaixo do petróleo tinha tudo para continuar nesta quarta (24) não fosse o encalhe de um navio no Canal de Suez, interrompendo a navegação por onde passa boa parte do suprimento mundial.
O evento anulou o inesperado aumento dos inventários do petróleo nos Estados Unidos, na semana passada, conforme divulgou mais cedo a Administração de Informação de Energia (EIA, da sigla em inglês), que seria suficiente para adicionar mais fraqueza ao temores da Covid na Europa.
O barril do tipo Brent escapou, portanto, de renovar a queda de mais 6% na véspera, quando bateu na casa dos US$ 60, e avançou cerca de US$ 4, a US$ 64,03 no contrato para entrega em maio.
Pode também sustentar os preços até que o navio porta-contêiner, de 400 metros de comprimento, seja desencalhado, o que pode levar uns dias até que a operação se conclua.
Na sessão americana, o WTI também se recuperou, a US$ 60, após recuo de 6% também na terça.