Ibovespa Petróleo cai com maior exploração nos EUA e Rússia contra estender cortes
Os preços do petróleo eram negociados em baixa nesta segunda-feira (15), após registrar o mais longo intervalo de ganhos semanais em quase três anos, com sinais de realização de lucro após notícias de que a Rússia quer encerrar o atual acordo de corte de produção em junho.
Os contratos futuros de petróleo WTI negociados em Nova York caíam 56 centavos, ou 0,88%, a US$ 63,33 por barril às 14h05, recuando da alta de cinco meses da semana passada de US$ 64,79.
Enquanto isso, os contratos futuros de petróleo Brent, referência para os preços do petróleo fora dos EUA, foram negociados com baixa de 41 centavos, ou 0,57%, para US$ 71,14.
Dados de Baker Hughes mostraram na sexta-feira que a sua contagem semanal de plataformas subiu em duas unidades após a subida de 15 plataformas da semana anterior.
Quanto mais os preços do petróleo permanecerem nos níveis elevados atuais, mais provável é que os produtores no shale dos EUA aumentem a produção, minimizando os esforços liderados pela Opep para reduzir a oferta.
A produção dos EUA está em níveis recordes, com os dados mais recentes da Administração de Informações de Energia mostrando uma produção de 12,2 milhões de barris por dia. Mas reduções não programadas na oferta do Irã e da Venezuela compensaram em grande parte o aumento das últimas semanas, e três outras nações exportadoras de petróleo – Líbia, Argélia e Sudão – estão experimentando vários graus de incerteza política devido às transições dos governos.
A Reuters informou que fontes russas na semana passada dizem que eles estavam relutantes em estender o acordo de cortes de produção neste cenário, com receio de apertar demais o mercado.
A Agência Internacional de Energia disse em seu relatório mensal na semana passada que espera que o mercado global caia para o déficit no atual trimestre, à medida que a economia global sai de sua fase mais fraca.
Tais previsões levaram os touros a aumentar suas apostas sobre os preços do petróleo bruto ao nível mais alto em seis meses, segundo os dados divulgados na sexta-feira.
Em outros negócios de energia, os futuros de gasolina caía 0,71% para US$ 2,0225 por galão às 14h05, enquanto óleo de aquecimento perdia 0,32% para US$ 2,4601 o galão.
Por fim, os futuros de gás natural tiveram queda de 2,14%, para US$ 2,622 por milhão de unidades térmicas britânicas.
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