Petróleo cai cerca de 7% na semana e preço negociado volta a ser o mesmo de fevereiro
Brent e WTI operam em alta moderada, rompendo o fechamento negativo de dois pregões consecutivos. Mas a recuperação de hoje, no patamar de 1% para ambas as referências, não chega perto do acumulado de perdas da semana, que somam cerca de 7%.
Por volta das 16h, o Brent era negociado a US$ 95 por barril, ao passo que o WTI escorava nos US$ 89 por barril.
Os preços do barril encaminham para confirmar a devolução de todos os ganhos obtidos desde o início da guerra da Ucrânia. O motivo da queda é um só: recessão induzida pelos ciclos de aperto monetário desempenhados pelos principais Bancos Centrais.
A ampliação dos inventários de petróleo anunciada pelos EUA foi outro fator decisivo no recuo do petróleo observado na semana e anulou totalmente os efeitos da decisão da Opep+, que havia deliberado pela elevação de cotas de produção da commodity para setembro em modestos 0,1%.
Menor demanda de combustíveis compromete petroleiras
A perspectiva cada vez mais forte de arrefecimento da demanda por combustíveis repercutiu negativamente para parte das principais petroleiras.
Após o fechamento do mercado em Londres, as britânicas BP (BP) e Shell (SHEL) recuavam 0,23% e 1,29%, respectivamente. A americana ExxonMobil (XOM), por sua vez, está na contramão e apresenta ganhos de 1,50%.
A Petrobras (PETR4) continua surfando no ‘rali de urso’ experimentado pelo Ibovespa e sobe acima de 1,0%.
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