Petróleo cai 6% em dois dias e ainda é só terça-feira
Por volta das 16h15, a menos de uma hora de encerramento do pregão, as referências de petróleo WTI (americana) e Brent (internacional) caíam, respectivamente, 3,63% e 3,34%. Se somadas, as perdas de ontem e hoje agregam 6% para as duas referências e podem dar a tônica de uma semana ‘daquelas’ para o mercado da commodity.
Mas, afinal de contas, o que está acontecendo?
Um dos fatores que impacta os preços é a possibilidade cada vez mais concreta de um acordo entre EUA e Irã. Antes da meia-noite de hoje, o país persa entregou novas exigências, em um texto considerado final, aos intermediadores europeus.
Como consequência direta do acordo, o Irã poderia bombear mais de 1 milhão de barris por dia*, decisivamente impactando a oferta mundial da commodity. Essa é a previsão, hoje mais disseminada no mercado, que derruba o preço do barril.
O outro fator que ajuda o petróleo a reencontrar as mínimas de seis meses é o mau sinal vindo da economia chinesa.
O corte dos juros compulsórios, provocado por dados fracos da atividade industrial e do consumo, ajuda a enfraquecer o yuan, encarecendo o preço do petróleo para os chineses e gerando um efeito redutor na demanda global.
Para os investidores nos mercados da commodity, a má notícia é que nenhum dos dois fatores devem ir embora.
Petrolíferas internacionais mistas
Após o fechamento do mercado em Londres, a britânicas BP (BP) avançou 0,24% e a Shell (SHEL) perdeu 0,62%. Em Nova York, ExxonMobil (XOM) e Chevron (CVX) perdem, respectivamente, 0,53% e 0,04%.
A Petrobras (PETR4) opera em alta de 0,44%, na contramão.
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*com Bloomberg