Mercados

Petróleo, BC e pesquisa eleitoral: veja esses e outros assuntos que movimentam a semana

17 abr 2022, 20:00 - atualizado em 14 abr 2022, 19:51
Petróleo
Agenda de indicadores confirmados na próxima semana se limita ao IPC-S até 15 de abril e IGP-10. (Imagem: André Ribeiro)

Reunião anual do FMI e Banco Mundial, em Washington, reúne autoridades como Powell, Lagarde, Campos Neto e Guedes. Também haverá encontro do G20.

Greve segue travando agenda de indicadores do BC. Cena corporativa traz Eletrobras (ELET6) no TCU e produção da Vale (VALE3), em semana mais curta pelo feriado de Tiradentes na quinta-feira.

PIB e eventual alívio monetário da China no radar. Veja os assuntos que movimentam os mercados nesta semana:

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Powell e Lagarde

O presidente do Fed, Jerome Powell, e sua colega do BCE, Christine Lagarde, participarão de painel do Fundo Monetário Internacional sobre a economia global no dia 21.

A semana ainda contará com falas de outros dirigentes do Fed, como James Bullard e Charles Evans, e o livro bege do Fed, além de indicadores de produção industrial e de moradias nos EUA.

China e commodities

Commodities como o minério de ferro e o petróleo podem ter seus preços afetados por indicadores e possíveis medidas da China.

A segunda maior economia do mundo divulgará o PIB do 1º trimestre no dia 17, com estimativa de +4,2% sobre o trimestre anterior, além de dados da indústria e do varejo em março.

O Banco Popular da China usará seus instrumentos de política econômica com flexibilidade, pois visa garantir liquidez suficiente na economia, disse um alto funcionário da instituição.

“Usaremos ferramentas de política monetária, incluindo a redução da alíquota de compulsório no momento apropriado”, disse Sun Guofeng, chefe do departamento de política monetária do PBoC.

Campos Neto e greve

Presidente do BC, Roberto Campos Neto, falará em evento da evento do FMI, em Washington, no dia 18. O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participa dos eventos na capital americana. Na quarta-feira, está prevista a reunião de ministros de finanças e presidentes de BCs do G20.

Os últimos comentários de Campos Neto levaram o mercado a apostar num aperto monetário mais prolongado, com precificação de alta adicional de 0,75 ponto percentual além de maio.

Agenda de indicadores confirmados na próxima semana se limita ao IPC-S até 15 de abril e IGP-10. Indicadores do BC, como as projeções da pesquisa Focus e o IBC-Br, não estão sendo divulgados devido à greve dos funcionários.

Os sindicatos falam em manter a paralisação mesmo após o governo decidir elevar os salários dos servidores em 5%, segundo fontes.

Pesquisas eleitorais

O mercado segue atento às pesquisas eleitorais, que mostraram um estreitamento da vantagem do ex-presidente Lula sobre Jair Bolsonaro após o ex-ministro Sergio Moro se afastar da disputa.

Como o petista ainda mantém a liderança, os investidores também devem continuar de olho em notícias que possam sinalizar os rumos do seu eventual governo.

O PT passou a sugerir que Lula revogue a reforma trabalhista, e não mais apenas a revise, segundo a Folha.

Vale, Eletrobras, Petrobras

A temporada de resultados do 1º trimestre ganha força com relatório de produção da Vale, no dia 19, e o balanço da Usiminas nos três primeiros meses do ano, no dia seguinte.

A privatização da Eletrobras está na pauta da reunião do TCU do dia 20. O conselho de administração da Petrobras Jose Mauro Ferreira Coelho como novo presidente.

Ele assume após os dois CEOs anteriores terem sido afastados depois de críticas do presidente Jair Bolsonaro por reajustes dos combustíveis.

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