Petróleo arremata ganhos sólidos, em meio à crise energética da Europa e maior preço do gás natural em 14 anos
Atualizado às 17h30 | semana tem sido agitada para os mercados de petróleo. Depois de iniciar a semana com perdas de 6%, a commodity voltou a ter um forte desempenho nessa quinta-feira (18).
As referências WTI (americana) e Brent (internacional) avançavam, respectivamente, 2,81% e 3,16%.
A alta do dia acompanha a escalada do preço do gás natural, puxada pela combinação da interrupção de fornecimento de gás ao continente europeu pela Rússia e oferta mais restrita vinda dos Estados Unidos.
Dificuldades no suprimento de gás, aliadas às altas temperaturas que marcam o verão na Europa, compõem o cenário de uma grave crise energética no continente.
Na cotação de terça-feira, o gás natural foi negociado a US$ 9.329 para cada milhão de unidades termais britânicas (unidade de medida oficial para o derivado do petróleo). Esse é o preço desde agosto de 2008, de acordo com a Dow Jones Market Data.
Petroleiras em alta
As ações das empresas petrolíferas internacionais permaneceram em alta, em consonância com os mercados da commodity.
Após o fechamento do mercado em Londres, as britânicas BP (BP) e Shell (SHEL) avançaram 2,58% e 1,63%, nessa ordem. Em Nova York, nos momentos finais do pregão, ExxonMobil (XOM) e Chevron (CVX) ganham, respectivamente, 2,40% e 1,86%.
A Petrobras (PETR4) opera em alta de 2,20%.
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