Mercados

Petroleiras, Ibovespa abaixo dos 130 mil pontos e mais: 5 coisas para saber antes de investir nesta quinta (18)

18 jan 2024, 10:11 - atualizado em 18 jan 2024, 10:11
Ibovespa
Possível fusão entre petroleiras, Ibovespa abaixo dos 130 mil pontos podem impactar pregão desta quarta-feira (18) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (18) em alta, avançando 0,41%, a 129.046 pontos, por volta das 10h04. Na véspera, o índice teve mais um recuo, dando continuidade à forte que o levou a perder o patamar dos 130 mil pontos.

Por sua vez, o dólar recuava frente ao real nos primeiros negócios de hoje, em linha com movimento visto no exterior, refletindo movimento de ajuste após salto recente da divisa norte-americana em meio à moderação nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos que vão mexer com o Ibovespa nesta quinta (18)

Ibovespa abaixo dos 130 mil pontos

Ibovespa (IBOV) voltou a cair na quarta-feira (17). Perto das 15h20, o índice, que é referência na bolsa brasileira, perdia 0,57% e retornava aos 128 mil pontos.

A baixa da sessão dá continuidade à forte queda do índice no último fechamento, quando perdeu o importante patamar dos 130 mil pontos.

Segundo o Itaú BBA, a perda da região de suporte em 130.700 pontos jogou “um balde de água fria” nos investidores que esperavam uma volta rápida do movimento de alta desde o rali de fim de ano.

Apesar de um início de ano ruim, a análise técnica da casa aponta que a tendência de alta no médio prazo continua, mas o Ibovespa pode buscar suporte em 126.400 com o movimento de realização de lucros.

“O cenário é de ajustes para posições de curto prazo, mas o cenário de médio prazo segue em alta, e acima da MM de 200 períodos”, diz o BBA.

Para retomar força na alta, o Ibovespa precisa superar a primeira resistência em 132.000 pontos, afirma o BBA. Superando a primeira resistência, o índice teria fôlego para buscar a máxima de dezembro, em 134.400 pontos.

Possível fusão entre 3R Petroleum (RRRP3) e PetroReconcavo (RECV3)

A Maha Energy, acionista relevante da 3R Petroleum (RRRP3), propôs a união dos ativos das companhias com a PetroReconcavo (RECV3).

Segundo o Brazil Journal, a fusão geraria US$ 1,1 bilhão em sinergias. A Maha é listada na Bolsa de Estocolmo e possui a Starboard como maior acionista.

Além dos 15% que já detinha na 3R Offshore, subsidiária da 3R que reúne os campos marítimos de Papa-Terra e Peroá, a Maha informou que comprou mais 5% das ações da 3R nos últimos meses, segundo o site.

A operação criaria uma empresa com 600 milhões de barris de reserva, valor de mercado de R$ 12 bilhões e uma produção diária de 70 mil barris de petróleo. Por fim, o negócio poderia transferir US$ 1,4 bilhão em dívidas da 3R para a PetroReconcavo.

Na avaliação do analista da Guide Investimentos, Mateus Haag, a notícia tem potencial positivo para ambas as companhias. Ele destaca que a possibilidade dessa fusão acontecer já era de conhecimento do mercado devido às vantagens para ambas as companhias.

“Com a junção, as companhias se beneficiariam de sinergias, desalavancagem melhor aproveitamento de recursos, e troca de expertise”, avalia.

Haddad recebe alerta de que receita no Orçamento está ‘superestimada

Tribunal de Contas da União (TCU) vai alertar a equipe econômica do Ministério da Fazenda e a Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso de que a receita no Orçamento de 2024 está “superestimada” e apontar risco de déficit de até R$ 55,3 bilhões.

O relatório do TCU indica a “pouca transparência” no Orçamento quando o assunto é receita e em um nível acima do que foi observado nos últimos anos.

Se correta, a previsão ainda é mais otimista do que o mercado espera: seria -0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto o Relatório Focus aponta para -0,80% da atividade econômica.

No entanto, esse alerta de que elevado risco de descumprimento da meta do arcabouço fiscal vem em um momento que o ministro Fernando Haddad batalha para não perder parte da arrecadação. Ele segue tentando contornar a questão da desoneração da folha de pagamento.

Fitch afirma rating ‘A(bra)’ da 3R Petroleum (RRRP3)

Fitch Ratings afirmou o Rating Nacional de Longo Prazo “A(bra)” da 3R Petroleum (RRRP3) e da segunda emissão de debentures da companhia. A informação foi divulgada na quarta-feira (17).

Segundo o comunicado ao mercado, o rating da 3R é limitado por sua pequena escala no volátil mercado de petróleo e gás. Sua produção é inferior a 75 mil barris de petróleo equivalente por dia e suas reservas provadas não chegam a 400 milhões de boe (barril de óleo equivalente), embora distribuídas por uma base de ativos relativamente diversificada.

Eztec (EZTC3) divulga prévia operacional

Eztec (EZTC3) reportou queda nas vendas líquida de 34,6%, somando R$ 304 milhões no quarto trimestre, mostra prévia operacional enviada ao mercado na quarta-feira (17).

“As vendas no trimestre recuaram, dada as entregas, as vendas de unidades prontas aumentaram em relação ao terceiro trimestre”, explica a empresa.

Para a Guide, a prévia foi fraca. “A Eztec reportou uma prévia fraca, com a atividade de lançamentos permanecendo em patamares tímidos, enquanto apresentou queda nas vendas de estoque e crescimento expressivo de seu estoque pronto”.

Por outro lado, destacam que a quantidade relevante de entregas deve contribuir marginalmente para a geração de caixa da companhia no trimestre.

Compartilhar

TwitterWhatsAppLinkedinFacebookTelegram
Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Linkedin
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
Linkedin

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies.

Fechar