Petroleiras dos EUA calculam prejuízos com furacão Sally e começam retomada
Produtores e exportadores de petróleo dos EUA começaram a limpar os destroços do furacão Sally nesta quinta-feira, retomando operações na região do Golfo do México que haviam sido deixadas ociosas por cinco dias como forma de proteção contra a tempestade.
A tempestade derrubou árvores, inundou ruas e deixou cerca de 570.000 casas e empresas do Mississippi à Flórida sem energia. O Sally se tornou uma tempestade tropical e espalhou fortes chuvas durante a noite, desde o Alabama até a Geórgia.
As equipes retornaram a pelo menos 30 plataformas offshore de petróleo e gás.
A Chevron Corp começou a colocar os funcionários de volta nas plataformas Blind Faith e Petronius no Golfo do México.
O Bristow Group, que transporta trabalhadores petroleiros a partir de um heliporto em Galliano, Louisiana, retomou os voos de troca de tripulação para instalações no oeste e centro do Golfo do México.
O Louisiana Offshore Oil Port, um porto de águas profundas que lida com superpetroleiros, reabriu seu terminal marítimo após suspender as operações no fim de semana.
O Sally interrompeu 508.000 barris por dia de produção de petróleo e 805 milhões de pés cúbicos de gás natural, mais de um quarto da produção do Golfo do México nos Estados Unidos, e interrompeu as exportações petroquímicas ao longo de toda a Costa do Golfo.
Cerca de 1,1 milhão de bpd da capacidade de refino dos EUA estavam paralisados na quarta-feira, de acordo com o Departamento de Energia dos EUA, incluindo duas instalações que passam por reparos desde o furacão Laura e outra paralisada por demanda fraca devido à pandemia de Covid-19.