PetroChina suspende alguns contratos de gás em meio a impacto de coronavírus
A PetroChina suspendeu alguns contratos de importação de gás, incluindo de embarques de gás natural liquefeito (GNL) e gás importado através de dutos, à medida que a queda sazonal na demanda se soma ao impacto gerado pela epidemia de coronavírus sobre o consumo.
A empresa emitiu avisos de força maior para fornecedores de gás via gasodutos e para ao menos um fornecedor de GNL, embora não tenha sido possível obter de imediato detalhes sobre a força maior.
A PetroChina, principal produtora e fornecedora chinesa de gás canalizado, não respondeu de imediato a pedidos por comentários.
Um porta-voz da estatal KazTransGas, empresa que trabalha com exportações de gás, não possuía comentários imediatos sobre o tema, enquanto representantes da russa Gazprom não foram encontrados para comentar.
Da mesma forma, um porta-voz da estatal Uzbekneftegaz, do Uzbequistão, também comentou, enquanto a exportadora Turkmenneftegaz, do Turcomenistão, não foi encontrada para falar sobre o tema.
Uma fonte do governo do Turcomenistão disse que não possui conhecimento do aviso de força maior. “Se for o caso, esperamos que essa medida tenha curta duração e não afete o longo prazo e a parceria entre Turcomenistão e China no setor, estratégica e mutuamente benéfica”.
A China é uma das maiores importadoras de gás e GNL do mundo, o que faz com que qualquer cancelamento possa causar grandes impactos sobre os preços, segundo operadores.
Não ficou imediatamente claro os volumes para os quais a PetroChina declarou força maior e nem o período de tempo que os avisos cobrem.