Radar do mercado

Petrobras (PETR4) segue no radar e Vale (VALE3) altera juros sobre capital próprio

14 dez 2022, 8:53 - atualizado em 14 dez 2022, 8:55
Petrobras
Estatal segue no radar dos investidores em meio ao temor de político. (Imagem: Bloomberg)

Em um momento que a Câmara flexibiliza a Lei das Estatais, as ADRs da Petrobras (PBR) no pré-mercado de Nova York seguiam em alta de 0,6%, após o tombo de 2,6% na véspera. A estatal segue no radar dos investidores em meio ao temor de político.

O texto aprovado na Câmara, que ainda precisa passar pelo Senado, deve reduzir o período mínimo de desvinculação da estrutura decisória de partido político para que o indicado possa tomar posse em cargo de diretoria ou de conselho de administração de estatal.

“A rápida mudança na Lei das Estatais impactará negativamente as ações das estatais, pois reforça a expectativa de que o futuro governo Lula nomeará políticos para as estatais federais, como ocorreu com a nomeação de Aloisio Mercadante no BNDES”, disse o analista Rafael Passos, da Ajax Capital.

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Para além de Petrobras

A Vale informou que atualizou o valor por ação dos juros sobre o capital próprio (JCP) anunciados no início do mês. O provento a ser pago fica em R$ 0,2920126881 por ação.

No primeiro dia de dezembro, a Vale anunciou o pagamento do valor total bruto de R$ 0,290809381 por ação, com base no balanço levantado na data base de 30 de setembro de 2022.

A Vale explicou que mudança se deve à alteração do número de ações em tesouraria da companhia em função do programa de recompra.

Mais JCP

O conselho de administração da WEG (WEGE3) aprovou o pagamento de R$ 228 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) nesta terça-feira (13).

O valor corresponde a R$ 0,054352941 por ação e será distribuído a titulares de ações escriturais em 16 de dezembro de 2022. A partir de 19 de dezembro de 2022, as ações serão negociadas “ex-juros sobre capital próprio”.

Os JCP serão pagos em 15 de março de 2023 pelo valor líquido de R$ 0,046200000 por ação, já deduzido o imposto de renda na fonte de 15%, exceto para os acionistas comprovadamente imunes ou isentos.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.