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Petrobras repete estratégia da venda de ações e mira pessoa física em emissão de debêntures

20 set 2019, 15:20 - atualizado em 20 set 2019, 15:22
No caso da oferta subsequente de ações da estatal, a estratégia deu resultado, com a subscrição por 13.251 pessoas físicas, correspondendo a 28,5% do volume total obtido com a operação realizada em junho (Imagem: EBC)

Por Investing.com

Com o objetivo de atrair o maior número de interessados possíveis, a Petrobras (PETR4) tem repetido a mesma estratégia adotada em sua venda de ações (follow-on) para a oferta de emissão de debêntures. Com isso, a companhia está apostando até mesmo em anúncios em redes sociais, já que um dos principais alvos são as pessoas físicas.

A edição desta sexta-feira da Coluna do Broad, do Estadão, informa que a ideia principal é mostrar alternativas para investimentos que tragam melhor rentabilidade em um cenário de juros na mínima histórica. Assim, é possível chegar ao prospecto até mesmo nos stories do Instagram, com a publicidade sendo comandada pela XP Investimentos.

No caso da oferta subsequente de ações da estatal, a estratégia deu resultado, com a subscrição por 13.251 pessoas físicas, correspondendo a 28,5% do volume total obtido com a operação realizada em junho.

A publicação destaca que o apetite da estatal gerou um problema, uma vez que a oferta chegou a ficar suspensa por 30 dias pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por conta de uma entrevista da diretora de relações com investidores da petroleira, Andrea Almeida, concedida à XP e veiculada no Youtube.

Para o regulador, quem está envolvido em um follow-on está proibido de se manifestar na mídia sobre a operação até a divulgação do anúncio de encerramento de distribuição. Por outro lado, a decisão da CVM acabou beneficiando a Petrobras, já que a precificação no calendário anterior se daria antes das reuniões do Fomc e do Copom, o que diminui a volatidade.

O lado negativo, aponta o jornal, é que agora a estatal corre o risco de pagar um prêmio maior ao investidor para compensar a queda da Selic, que, pelas apostas do mercado, pode fechar o ano em 5,0%.

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