Petrobras recua com queda do petróleo e temor por desaceleração da economia global
Com o temor do risco de desaceleração da economia global, com números da China e dos Estados Unidos patinando, as ações da Petrobras (PETR4) operam em queda nesta sexta-feira, recuando 0,86% a R$ 26,54, que é reflexo direto da forte queda do preço do petróleo.
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O barril do tipo WTI, referência negociada em Nova York, tem queda de 2,65%, ou US$ 1,50, a US$ 55,16. Já do outro lado do oceano, em Londres, o barril do tipo Brent e negociado com desvalorização de 2,55%, ou US$ 1,69, a R$ 64,61.
Os dados fracos somaram-se às preocupações de um mercado já nervoso pela restrição da produção de aço na China, com o objetivo de combater a poluição do ar, além das negociações entre EUA e China.
As importações chinesas de minério de ferro caíram para o menor nível em dez meses em fevereiro, mostraram dados da alfândega nesta sexta-feira, impactadas pela desaceleração do comércio durante um feriado nacional de uma semana e uma forte alta nos preços.
A China importou 83,08 milhões de toneladas de minério de ferro no mês passado, o menor volume desde abril, segundo dados da Administração Geral de Alfândegas, bem abaixo dos 91,26 milhões de toneladas em janeiro e 1,5 por cento abaixo dos 84,27 milhões de toneladas de um ano atrás.
Aumento da gasolina
O preço médio da gasolina praticado pela Petrobras em suas refinarias subiu 2,50 por cento nesta sexta-feira, para o maior patamar desde o início de novembro, conforme reajuste informado no site da estatal.
O litro do combustível fóssil passou a ser comercializado a 1,7287 real por litro, ante 1,6865 real que vigorava até então e o maior valor desde o 1,7293 real observado em 6 de novembro.
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Só neste ano, a cotação da gasolina nas refinarias da petroleira já acumula alta de 14,6 por cento, acompanhando o avanço das referências do petróleo no mercado internacional, um dos parâmetros utilizados pela estatal em sua sistemática de reajustes, que inclui ainda o câmbio.
Outra notícia ligada à estatal foi a aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na noite de ontem, sem restrições, a venda da polêmica refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, para a Chevron.