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Petrobras toma novos empréstimos e suspende desinvestimentos

21 dez 2018, 8:19 - atualizado em 21 dez 2018, 8:53

A  Petrobras (PETR4) comunicou ao mercado nesta sexta-feira (21) que realizou, em dezembro, operações de operações de pré-pagamento e contratação de novos financiamentos, de acordo com a tabela abaixo:

“As operações estão em linha com a estratégia de gerenciamento de passivos da companhia, que visa à melhora do perfil de amortização e do custo da dívida, levando em consideração a meta de desalavancagem prevista em seu Plano de Negócios e Gestão 2019-2023”, completa a petrolífera.

Desinvestimentos param

Em outra nota divulgada também nesta sexta-feira (21) a estatal afirmou que, em relação às notícias veiculadas sobre a decisão liminar proferida em 19/12/2018 pelo STF (Supremo Tribunal Federal), em ação declaratória de inconstitucionalidade, a decisão do colegiado não afeta seus processos de desinvestimento que envolvam cessão de direitos de E&P (exploração e produção) iniciados antes de maio de 2018.

“Em relação aos processos futuros para cessão de direitos em E&P, a Petrobras esclarece que estuda alternativas para prosseguir com seu programa de desinvestimentos, conforme a legislação vigente e em respeito aos limites da liminar. Desse modo, a companhia suspenderá a publicação de oportunidades relacionadas a novos projetos de desinvestimentos de E&P”, completa a nota.

Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
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