BusinessTimes

Produção da Petrobras cai 5% no 1º tri com venda de ativos

27 abr 2021, 18:52 - atualizado em 27 abr 2021, 19:38
PETR4 Petrobras
A produção total de petróleo e gás natural, por sua vez, somou 2,765 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boe/d), queda de 5% ante um ano antes (Imagem: Reuters/Ueslei Marcelino)

A produção de petróleo da Petrobras (PETR3;PETR4) somou 2,196 milhões de barris por dia (bpd) no primeiro trimestre, queda de 5,3% na comparação com o mesmo período de 2020, com efeito de desinvestimentos e de declínio natural de campos maduros, informou a companhia nesta terça-feira.

A produção total de petróleo e gás natural, por sua vez, somou 2,765 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boe/d), queda de 5% ante um ano antes.

A produção total de petróleo, LGN e gás natural, por sua vez, somou 2,765 milhões de barris de óleo equivalente ao dia (boe/d) no primeiro trimestre, queda de 5% ante um ano antes e alta de 3,1% ante o período entre outubro e dezembro.

“Quando comparamos com o primeiro trimestre de 2020, a produção teve uma redução de 5% devido, principalmente, aos desinvestimentos concluídos ao longo de 2020 e início de 2021 e ao declínio natural de produção, que teve uma média de 11% nos projetos que já atingiram o seu pico de produção e entraram na fase de declínio”, disse a empresa.

Devido ao agravamento da pandemia, a Petrobras afirmou que reduziu “novamente” o efetivo nas plataformas, dentre outras medidas, e que tem “conseguido operar com segurança e eficiência e manter um bom desempenho”.

A produção no pré-sal somou 1,9 milhão de boe/d no trimestre, representando 69% da produção total da Petrobras contra 63% registrados um ano antes.

“A produção nas plataformas do campo de Búzios aumentou 14%, devido, principalmente, à maior eficiência e à estabilização das unidades”, disse a Petrobras.

“Registramos, também, aumento da produção no campo de Tupi, devido ao término do ramp-up da P-67, e nos campos de Berbigão, Sururu e Atapu, com a continuidade do ramp-up das plataformas P-68 e P-70.”

Já as importações de petróleo cresceram 37,3%, para 390 mil bpd, devido a paradas programadas realizadas em unidades. (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Exportações

As exportações de petróleo caíram 36,6% no primeiro trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 511 mil bpd.

A Petrobras explicou que o recuo das vendas externas foi influenciado por uma menor produção de óleo no fim do quarto trimestre, período em que foi retomada a campanha de paradas programadas que não puderam ser efetuadas nos dois trimestres anteriores devido à pandemia.

Já as importações de petróleo cresceram 37,3%, para 390 mil bpd, devido a paradas programadas realizadas em unidades.

As importações de diesel dispararam 678%, para 70 mil barris ao dia, devido às paradas programadas nas refinarias.

As vendas de diesel somaram 732 mil barris por dia, alta de 20% na comparação anua (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

Vendas internas

As vendas de derivados do petróleo no mercado interno somaram 1,667 milhão de barris por dia, alta de 2,3% na comparação com o mesmo período do ano passado e queda de 5,6% ante o quarto trimestre.

As vendas de diesel somaram 732 mil barris por dia, alta de 20% na comparação anual, enquanto as vendas de gasolina somaram 342 mil barris por dia, alta de 3,8% na mesma comparação.

A Petrobras ressaltou que superou em março o recorde de vendas de diesel S-10, com baixo teor de enxofre, alcançando a marca de 416 mil bpd. O recorde anterior era de 407 mil bpd, registrado em outubro de 2020.

O recorde ocorreu apesar de quatro paradas programadas obrigatórias para manutenção de refinarias nas unidades Refap, RPBC, Regap e Reduc ao longo do primeiro trimestre, segundo a Petrobras, uma vez que foi possível manter o fator de utilização do parque de refino em 82%, ante 84% no quarto trimestre e 80% um ano antes.

A petroleira alcançou recordes de produção de diesel S-10 na Refap e Revap, de bunker na Replan e de óleo combustível de baixo teor de enxofre na Rnest e RPBC.

Veja o documento: