Empresas

Petrobras (PETR4) pode lançar neste ano nova licitação de FPSOs para projeto em Sergipe, diz diretora

08 nov 2024, 13:32 - atualizado em 08 nov 2024, 13:32
petrobras petr4
Executivos da empresa falaram hoje após a divulgação dos resultados da Petrobras. (Foto: Reuters/Sergio Moraes)

A Petrobras (PETR4) tem a expectativa de lançar nova licitação para contratação das plataformas do tipo FPSO Seap 1 e 2, para o projeto Sergipe Águas Profundas, até o fim deste ano, afirmou nesta sexta-feira a diretora-executiva de Engenharia, Tecnologia e Inovação, Renata Baruzzi.

O relançamento de uma licitação para essas plataformas será necessário após algumas iniciativas anteriores para contratá-las não terem dado certo.

“Nós enviamos para nossos parceiros (no projeto) a nossa proposta de condução dessa licitação e assim que eles responderem, dando de acordo, a gente vai emitir a licitação”, disse Baruzzi. “A nossa expectativa é que até o final do ano a gente consiga colocar essa licitação na rua.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Resultados da Petrobras

Executivos da empresa falaram hoje após a divulgação dos resultados da Petrobras, que teve um lucro líquido de R$ 32,6 bilhões no terceiro trimestre, em uma alta anual de 22,3%, reflexo da melhora do lucro bruto e do resultado financeiro e das menores despesas operacionais.

Para a CEO, Magda Chambriard, a companhia apresentou um desempenho financeiro robusto no terceiro trimestre, destacando-se pela forte geração de caixa e pelo lucro expressivo. “Conseguimos entregar um resultado esplendoroso”, disse.

Parte do mercado agora espera pela divulgação de dividendos extraordinários. Durante a coletiva de imprensa, o diretor financeiro e de Relação com Investidores da estatal, Fernando Melgarejo, disse que a Petrobras está em fase de análise sobre a possibilidade de distribuir esses proventos. 

“Dividendos extraordinários devem ser avaliados diante da confecção do plano estratégico”, disse Melgarejo, indicando que a decisão deve ocorrer até o próximo dia 21 de novembro. Ele ressaltou que a eventual distribuição será considerada se houver um “nível de confiança adequado”, e a Petrobras tomará a melhor decisão a partir disso.

*Com informações da Reuters