Petrobras (PETR4): UBS elenca 7 motivos para não vender ação agora; ‘Há mais dividendos pela frente’
A vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre Jair Bolsonaro (PL) jogou uma série de dúvidas sobre o futuro da Petrobras (PETR3;PETR4).
O petista já criticou a política de paridade de preços (PPI) da estatal e promete investir pesado em refino, área que faz parte do programa de desinvestimento da companhia. A preocupação é que, com isso, o endividamento da empresa suba e os gordos dividendos caiam.
Apesar das incertezas, o UBS não recomenda vender o papel, pelo menos agora. Segundo o banco, é preciso esperar o anúncio do novo ministro da Economia, que será provavelmente desmembrado em ministério da Fazenda, o novo ministro de Minas e Energia, fundamental para entender o planejamento do setor, e, claro, o CEO da companhia.
“Também entendemos que anúncios sobre esses assuntos podem desencadear reações negativas por parte do mercado, mesmo que os fundamentos permaneçam inalterados no curto prazo”, discorre.
Veja a seguir sete pontos que fazem acreditar que a Petrobras continua atraente, segundo o UBS:
- a geração de caixa e o balanço da Petrobras devem permanecer resilientes no curto prazo;
- a ação já está precificando, em parte, em um cenário de baixa;
- há dividendos futuros no terceiro trimestre e potencialmente no quarto trimestre;
- o UBS não espera mudanças relevantes na política de preços de combustíveis da empresa que incorram em perdas no negócio de refino;
- margens de refino zero levariam a um risco de queda de 5% para as estimativas de Ebitda, que mede o resultado operacional, do UBS;
- grande risco, que está na alocação de capital na visão do UBS, deve se materializar no médio e longo prazo;
- em um prazo mais amplo, as ações da Petrobras tendem a refletir os fundamentos;
“Para o longo prazo, precisaríamos aguardar o anúncio do governo e da nova gestão em 2023, mas como já vemos fundamentos muito sólidos, é improvável que as mudanças surpreendam positivamente”, coloca.
O UBS tem recomendação de compra para a Petrobras, com preço-alvo de R$ 47.
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