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Petrobras (PETR4) sobe 2% mesmo com corte no preço da gasolina e queda de 3% do petróleo

01 set 2022, 17:30 - atualizado em 01 set 2022, 17:43
Petrobras
(Imagem: REUTERS/Diego Vara)

As ações da Petrobras (PETR3PETR4) fecharam o primeiro pregão de setembro (1) em alta, mesmo após a estatal anunciar o quarto corte consecutivo nos preços da gasolina.

Os papéis preferenciais da companhia, PETR4, subiram 1,87%, cotados a R$ 33,85, enquanto os ordinários, PETR3, avançaram 1,80%, a R$ 37,84.

Nesta manhã, a Petrobras anunciou uma redução de 7% nos preços da gasolina vendida a distribuidoras, confirmando a indicação dada pelo presidente Jair Bolsonaro, na véspera, sobre “boa notícia” aos consumidores.

Hoje, as ações da estatal vão na contramão do petróleo, que opera em queda. O barril da commodity do tipo Brent (referência global) desvalorizava 3,70%, a US$ 92,10, já o WTI (referência dos EUA) recuava 3,55%, a US$ 86,37.

Na quarta-feira (31), dia do pagamento de dividendos aos acionistas da petroleira, PETR4 e PETR3 fecharam em alta de 2,47% e 2,94%, respectivamente.

Preço da gasolina

Há um ano, em setembro de 2021, o preço médio de distribuição da gasolina comum da Petrobras era de R$ 5,543, de acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

A estatal anunciou o primeiro reajuste no valor dos combustíveis cobrado para distribuidoras em 19 de julho de 2022. Na época, o preço da gasolina passou de R$ 4,06 para R$ 3,86 por litro.

Desde então, o valor já foi reajustado outras três vezes.

O reajuste anunciado hoje passa a valer a partir de sexta-feira (2). O preço do litro do combustível passará de R$ 3,53 para R$ 3,28, uma diminuição de R$ 0,25, ou  7,08%.

De acordo com Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, para o consumidor, a diferença será um pouco menor, de -3,85%. Além disso, o corte levará alguns dias para começar a impactar os preços nas bombas de combustível.

“O efeito dessa queda deverá ser sentido apenas a partir do dia 9 de setembro”, diz, em comentário.

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Editora-assistente
Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
giovana.leal@moneytimes.com.br
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Editora-assistente no Money Times e graduanda em Jornalismo pela Unesp - Universidade Estadual Paulista. Entrou para a área de finanças e investimentos em 2021.
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