Petrobras (PETR4) responde sobre venda de ativos, Cemig (CMIG4) paga dividendos e jornal fala em prejuízo histórico da Americanas (AMER3)
A Petrobras (PETR3;PETR4), os dividendos da Cemig (CMIG4) e uma notícia sobre a Americanas (AMER3) são alguns dos destaques corporativos desta quinta-feira (23).
A estatal comentou sobre a fala recente de Lula, em que presidente afirmou que já teria pedido para o presidente da companhia, Jean Paul Prates, suspender a venda de ativos.
- Entre para o Telegram do Money Times! Acesse as notícias que enriquecem seu dia em tempo real, do mercado econômico e de investimentos aos temas relevantes do Brasil e do mundo. Clique aqui e faça parte!
Conforme comunicado enviado ao mercado na noite desta quarta-feira (22), a Petrobras reiterou que recebeu o Ofício nº 166/2023/GM-MME do Ministério de Minas e Energia em fevereiro.
O ofício solicitava a suspensão das alienações de ativos por 90 dias, em razão da reavaliação da Política Energética Nacional atualmente em curso e da instauração de nova composição do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).
A Petrobras informa que a sua diretoria encaminhou ao conselho de administração a seguinte resposta: “procedemos o estudo preliminar sobre os processos de desinvestimentos em curso e, até o momento, não verificamos fundamentos pelos quais os projetos em que já houve contratos assinados devam ser suspensos. Os processos em que não houve contratos assinados seguirão em análise”.
Dividendos da Cemig
A Cemig pagará o valor bruto de R$ 424,2 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), correspondente a R$ 0,19278403644 por ação.
Os JCP declarados serão distribuídos aos acionistas com ações ordinárias e/ou preferenciais da companhia em 27 de março de 2023. As ações passarão a ser negociadas “ex-direitos” no dia 28 de março de 2023, inclusive.
Americanas
A Americanas (AMER3) deve apresentar o pior prejuízo de seus quase cem anos de história, segundo a coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo.
Citando pessoas que conhecem os números da varejista, O Globo afirma que o balanço do quarto trimestre será o fundo do poço da empresa, desde que foi fundada em 1929. Se a informação for confirmada, será o retrato mais fiel da repentina derrocada da Americanas, após a descoberta de fraudes contábeis que a levaram à recuperação judicial no começo do ano.