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Petrobras (PETR4): Queda das ações foi exagerada? ADRs batem cabeça no aftermarket em Nova York

15 maio 2024, 19:48 - atualizado em 15 maio 2024, 19:48
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À deriva? Estrangeiros tentam calibrar preço das ADRs da Petrobras no aftermarket desta quarta-feira (15) (Imagem: Divulgação/ Petrobras)

As ações da Petrobras derreteram nesta quarta-feira (15), pressionadas pela demissão de Jean-Paul Prates e a indicação de Madga Chambriard para a cadeira de CEO. No Brasil, as ações ordinárias (PETR3) fecharam o dia com queda de 6,78%, cotadas a R$ 40,02; as preferenciais (PETR4) recuaram 6,04%, para R$ 38,40. A pergunta, agora, é se o tombo foi exagerado.

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Com o mercado fechado agora à noite, um ensaio de resposta vem do comportamento das ADRs (American Depositary Receipts) da Petrobras negociados na Bolsa de Nova York. Durante o pregão regular, as ADRs que representam as ações ordinárias (PBR) caíram 6,71%, fechando em US$ 15,57. Já as que representam as preferenciais (PBRa) perderam 6,74% do valor, baixando para US$ 14,80.

ADRs da Petrobras buscam ajuste no aftermarket de Nova York

Mas, neste aftermarket de Wall Street, os investidores estrangeiros tentam calibrar o valor dos recibos de ações da estatal negociados por lá. Às 18h34 (horário de Brasília), as ADRs preferenciais (PBRa) subiam 0,4%, para US$ 14,86. Isso reduziu levemente a queda acumulada em relação ao fechamento de terça-feira (14) para 6,36%.

Já as ADRs ordinárias (PBR) registraram atualizações até bem mais tarde, e continuavam perdendo valor. Por volta das 19h34, a queda era de 0,35%, para US$ 15,52. Com isso, o papel já acumulava uma perda de 7% sobre os US$ 16,69 com que fechou ontem (14).

Dado o grande peso das ações da Petrobras no Ibovespa e o grande apetite dos investidores estrangeiros por esses papéis, qualquer dica vinda de Wall Street é válida para avaliar quanto a petrolífera pode cair ainda, arrastando consigo o principal índice da Bolsa brasileira. Afinal, as preferenciais (PETR4) representam 8,6% do Ibovespa, e as ordinárias (PETR3), outros 4,2%.

Não é por acaso, portanto, que o Ibovespa encerrou esta quarta em queda de 0,38%, aos 128.028 pontos.

Diretor de Redação do Money Times
Ingressou no Money Times em 2019, tendo atuado como repórter e editor. Formado em Jornalismo pela ECA/USP em 2000, é mestre em Ciência Política pela FLCH/USP e possui MBA em Derivativos e Informações Econômicas pela FIA/BM&F Bovespa. Iniciou na grande imprensa em 2000, como repórter no InvestNews da Gazeta Mercantil. Desde então, escreveu sobre economia, política, negócios e finanças para a Agência Estado, Exame.com, IstoÉ Dinheiro e O Financista, entre outros.
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