Petrobras (PETR4): Qual o tamanho da bolada de dividendos que virá no 4T23? Ação pode fisgar mais ganhos na bolsa, segundo BBI
As ações da Petrobras (PETR4) andam bem em 2024, considerando que o momento atual da bolsa não é dos melhores. O papel da companhia acumula até agora uma valorização de 10%, apoiado pelo avanço do petróleo e perspectivas positivas para a companhia, em meio à manutenção de resultados robustos e pagamentos de bons dividendos.
E há espaço para mais ganhos, na avaliação do Bradesco BBI. Em relatório divulgado nesta quinta-feira (15), a instituição elevou o preço-alvo do papel de R$ 38 para R$ 48, o que ainda implica um potencial de valorização de 17,1% sobre a cotação atual.
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Vicente Falanga, do BBI, e Ricardo França, da Ágora Investimentos, afirmam que a Petrobras é negociada com um desconto de 15% em relação às principais empresas europeias, ao passo que “o retorno total da tese de investimento deverá continuar a ser poderoso”.
Petrobras vai pagar quanto em dividendos?
Com a proximidade da data de divulgação dos números do quarto trimestre de 2023 (7 de março, após o fechamento do mercado), os analistas também esperam que a petroleira estatal aprove uma nova rodada de dividendos robustos, com estimativa de anúncio de cerca de US$ 9 bilhões em dividendos, sendo US$ 4 bilhões ordinários e US$ 5 bilhões extraordinários.
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De acordo com a casa, os riscos que podem limitar a remuneração aos acionistas são os níveis de despesas gerais e administrativas e o apetite por fusões e aquisições da companhia.
“Em nossa opinião, a Petrobras deve manter sua disciplina de capital em relação a fusões e aquisições e seguir seu plano de US$ 11 bilhões nos próximos 5 anos. Incorporamos US$ 5 bilhões em negócios de fusões e aquisições para 2024 e US$ 3 bilhões para 2025, principal razão pela qual nosso rendimento de dividendos cai para 12% para este último”, comentam Falanga e França.
Além dos 12% de rendimentos de dividendos previstos para 2025, o BBI projeta um dividend yield de 16% para este ano, acima da média de 10% para a indústria global.