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Petrobras (PETR4) promete incendiar Ibovespa na semana

07 abr 2024, 16:00 - atualizado em 07 abr 2024, 21:42
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O encontro pode acontecer já na segunda-feira em Brasília, onde Lula e Prates se encontram com frequência (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Petrobras (PETR3;PETR4) será o grande destaque na semana que começa. Isso porque a empresa poderá anunciar um novo CEO. Há ainda a questão dos dividendos.

Segundo a Reuters, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, espera se reunir na semana que vem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Além disso, o presidente convocou uma reunião para este domingo, às 20h, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmaram à Reuters duas fontes com conhecimento da agenda, que pode decidir o futuro do comando da Petrobras.

A reunião ocorre após uma semana marcada por ruídos envolvendo o futuro do presidente-executivo da estatal, Jean Paul Prates. Na quinta-feira, fontes do governo disseram que a demissão do CEO da estatal era provável nos próximos dias.

Uma das fontes ouvidas pela agência neste domingo afirmou que a expectativa é de que Prates não “chegue ao final da semana”.

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Um dos cotados a assumir é Aloisio Mercadante, nome avaliado de forma negativo pelo mercado.

“Mercadante é um nome que o mercado entende como sendo da ala um pouco mais radical do PT. Ao menos a história política dele mostra isso, o que naturalmente não seria bem visto, bem aceito pelo mercado. Tanto que as ações caíram 5%, a gente está falando de uma perda de valor de mercado de aproximadamente 2,5 bilhões de reais em questão de 15, 20 minutos”, coloca Leandro Petrokas, diretor de research, mestre em finanças e sócio da Quantzed.

Para ele, Mercadante não é um nome bem-visto, não tem capacidade nem técnica, nem política para estar à frente de uma empresa do tamanho da Petrobras.

Os rumores de uma possível saída de Prates do comando da estatal aumentaram nesta semana. Essas indicações foram amplificadas depois de críticas públicas do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que admitiu que há conflitos entre os dois.

Com Reuters