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Petrobras (PETR4) tem alta de 2,4% na produção do 2T24

29 jul 2024, 20:06 - atualizado em 29 jul 2024, 21:03
Petrobras
De acordo com a companhia, as vendas de derivados de petróleo no mercado interno tiveram aumento de 3,2%. (Imagem: REUTERS/Sergio Moraes)

A Petrobras (PETR4) divulgou nesta segunda-feira (29) que a produção no segundo trimestre de 2024 alcançou 2,699 milhões de barris de óleo equivalente por dia (Mboed), alta de 2,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo a estatal, o incremento foi propiciado pela evolução na produção (ramp-up) dos FPSOs Almirante Barroso, P-71, Anna Nery, Anita Garibaldi e Sepetiba, além da entrada em produção de 12 novos poços de projetos complementares, sendo oito na Bacia de Campos e quatro na Bacia de Santos.

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Na comparação com o primeiro trimestre deste ano (1T24), a produção foi 2,8% inferior, devido, principalmente, ao maior volume de perdas por paradas para manutenções, dentro do previsto no PE 2024-28+, e ao declínio natural de campos maduros.

A Petrobras produziu média de 2,16 milhões de barris de petróleo por dia (bpd) no segundo trimestre no Brasil, alta de 2,6% ante igual período do ano passado.

De acordo com a companhia, as vendas de derivados de petróleo no mercado interno tiveram aumento de 3,2% no trimestre, com destaque para a comercialização de diesel e de GLP, reflexo da maior atividade econômica e de temperaturas médias mais baixas, respectivamente.

A partir deste trimestre, o relatório de produção e vendas passa a informar também os dados de emissões atmosféricas da Petrobras. No primeiro semestre de 2024, as emissões operacionais de gases de efeito estufa oriundas das atividades de óleo e gás da companhia foram de 21,4 milhões de toneladas, patamar similar ao 1S23, no qual alcançaram 20,7 milhões de toneladas.

Nesta segunda, as ações da Petrobras caíram 2% com a notícia de que a empresa fez uma oferta não vinculante para comprar a operação e uma fatia do bloco de exploração de petróleo e gás de Mopane, na Namíbia — o que, na avaliação de analistas, pode reduzir o pagamento dos dividendos da petroleira no curto prazo.

A empresa, aliás, reporta o balanço do segundo trimestre no dia 8 de agosto, após o fechamento do mercado. A projeção do Goldman Sachs é de um Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de cerca de R$ 65 bilhões, um pouco abaixo do consenso da Bloomberg (2%).

Veja o documento divulgado pela Petrobras

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.