Combustíveis

Petrobras (PETR4) precisa subir litro do diesel em quase R$ 1; veja a defasagem

14 out 2022, 13:53 - atualizado em 14 out 2022, 13:54
Última alta de preços foi em junho. (Imagem: planet_fox/Pixabay)

A Associação Brasileira Dos Importadores De Combustíveis (Abicom) divulgou que a defasagem do preço do diesel vendido no Brasil, em relação ao mercado internacional, chegou aos 16%.

Com isso, para não impactar no abastecimento do país, a Petrobras (PETR3; PETR4) precisa elevar o preço do litro do combustível em R$ 0,97 para alinhar-se à paridade.

A defasagem registrada nesta sexta-feira (14) é a maior desde 17 de junho, quando a diferença entre os preços chegou a 21%, com uma arbitragem desfavorável na média de -R$ 1,37 por litro.

No mesmo dia, a Petrobras anunciou um reajuste de 14,26% no preço do diesel, que subiu de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro.

No caso da gasolina, a defasagem está em 12%, com necessidade de aumento de R$ 0,43 para atingir paridade internacional.

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Cabo eleitoral

A defasagem obriga que as refinarias reajustem os preços para não afetar o abastecimento nacional. No entanto, a Petrobras está evitando ao máximo elevar os preços antes do segundo turno das eleições.

Acontece que Jair Bolsonaro (PL) está usando a empresa como cabo eleitoral, já que as reduções promovidas pela estatal nos combustíveis auxiliaram na queda da inflação e isso está sendo usado em sua campanha eleitoral.

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