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Petrobras (PETR4) pagará R$ 2,7 por ação em dividendos

01 mar 2023, 21:50 - atualizado em 28 nov 2023, 21:29
3R Petroleum, petróleo, Petrobras
(Imagem: Divulgação da Modec)

A Petrobras (PETR3PETR4) aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 2,7 por ação, em reunião do conselho de administração realizado nesta quarta-feira (1º)

Segundo a companhia, os proventos serão pagos em duas parcelas, sendo que a:

  • primeira parcela, no valor de R$ 1,37286685 por ação preferencial e ordinária em circulação, será paga em 19 de maio de 2023;
  • segunda parcela, no valor de R$ 1,37286684 por ação preferencial e ordinária, será paga em 16 de junho de 2023.

A data de corte para recebimento dos dividendos será no 27 de abril para os detentores de ações da Petrobras negociadas na B3. Já para os detentores de ADRs, a data será dia 1º de maio.

As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir 28 de abril.

“A aprovação do dividendo proposto está alinhada à Política de Remuneração aos Acionistas (Política) e é compatível com a sustentabilidade financeira da companhia no curto, médio e longo prazos”, informou

Colchão

Apesar disso, o conselho da Petrobras sugeriu que os acionistas da companhia avaliem a criação de uma Reserva Estatutária, na forma da lei, para reter até R$ 0,49806828 por ação ordinária e preferencial do resultado do exercício social de 2022.

Isso ocorre porque o montante proposto ultrapassa a aplicação da fórmula prevista no item 4.2 da política de dividendos em R$ 0,49806828 por ação ordinária e preferencial no trimestre.

Caso os acionistas não acatem a sugestão de criar a reserva, ou, caso não seja retido todo o saldo, o conselho, por maioria, recomendou aos acionistas que o pagamento desses R$ 0,49806828 por ação ordinária e preferencial ou do saldo remanescente ocorra em no dia 27 de abril corrigido pela SELIC e deduzido do valor da segunda parcela de dividendos.

Lula e o PT, partido do presidente, são críticos da política massiva de dividendos da estatal das gestões de Jair Bolsonaro e Michel Temer.

Segundo o presidente, inclusive, já há data para mudanças: abril, quando os indicados do governo assumem o conselho da estatal.

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