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Petrobras (PETR4): O recado da CEO após prejuízo bilionário

09 ago 2024, 11:51 - atualizado em 09 ago 2024, 11:59
Chambriard, ex-diretora da ANP
Chambriard defendeu que o fluxo de caixa livre o lucro operacional seguem saudáveis. (Imagem: REUTERS/Ricardo Moraes)

A CEO da Petrobras (PETR4), Magda Chambriard, disse que o resultado do segundo trimestre da estatal foi sólido, dentro do esperado e com eventos não recorrentes já bem avaliados pelo mercado.

“Além disso, a marcante volatilidade cambial do período, sem efeito de caixa, afetou a contabilidade da companhia”, afirmou em gravação exibida durante a teleconferência de resultados nesta sexta-feira (9).

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A estatal registrou prejuízo líquido de R$ 2,6 bilhões no segundo trimestre, no primeiro resultado negativo em quase quatro anos. A adesão a uma transação tributária e de um acordo de trabalho de 2023 afetaram o resultado.

Ainda em junho, a companhia informou que teria um impacto de R$ 11,9 bilhões de no resultado líquido do segundo trimestre diante de adesão da companhia a um acordo para encerrar disputa tributária envolvendo Cide, PIS e Cofins entre os anos de 2008 e 2013.

Chambriard defendeu que o fluxo de caixa livre o lucro operacional seguem saudáveis e frisou o objetivo de exploração de petróleo em novas fronteiras, como a Margem Equatorial e a Bacia de Pelotas.

Petrobras tenta conter mercado

Logo após a divulgação do resultado do segundo trimestre, a Petrobras fez uma teleconferência extraordinária com analistas do mercado para amenizar o possível impacto dos números sobre as ações da estatal no pregão deste sexta-feira (9). Os papéis caíam mais de 2% no início do pregão.

Um dos principais temas foi a distribuição dos dividendos. Sem o anúncio de dividendos extraordinários, a companhia informou que para o pagamento de US$ 2,6 bilhões — o que equivale a R$ 13,7 bilhões —  em proventos utilizou parte da reserva de capital devido ao lucro líquido acumulado ser insuficiente para atender à fórmula de dividendos.

Sendo assim, a companhia reafirmou a finalidade da reserva de capital para garantir o dividendo ordinário em trimestres como o atual, onde a companhia apresentou prejuízo líquido.

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
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