Petrobras (PETR4): O potencial de dividendos em meio à queda do petróleo, segundo o Goldman Sachs
O Goldman Sachs reduziu em 10% o preço-alvo para as ações da Petrobras (PETR4) diante da queda de 20% do petróleo tipo Brent desde junho.
O banco vê o valor justo para o papel preferencial em R$ 39,40, ante os atuais R$ 36,87, e segue recomendando a compra da ação da petroleira.
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Segundo o Goldman Sachs, o fluxo de caixa livre da Petrobras no ano apresenta um spread de 3 pontos percentuais em comparação aos principais pares globais.
A nova estimativa é feita depois que a equipe global de commodities do banco reduziu a projeção de preços do petróleo para US$ 70-85/bbl, dada a demanda fraca na China, produção mais forte do que o esperado nos Estados Unidos e surpresas positivas para estoques da OCDE.
Dividendos da Petrobras
Analistas da instituição disseram projetar até US$ 6 bilhões em dividendos extraordinários da Petrobras, sendo que US$ 4 seriam pagos neste ano e o restante até o final segundo semestre de 2025.
Eles disseram, no entanto, que existe um risco de queda nas estimativas de dividendos extraordinários, caso a Petrobras exceda o teto de US$ 65 bilhões de sua dívida bruta – devido aos novos passivos de arrendamento decorrentes de novas unidades de processamento e produção – e decida pagar a dívida para não romper esse limite.