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Petrobras (PETR4) não vai reter dividendos

28 abr 2023, 10:59 - atualizado em 28 abr 2023, 10:59
Petrobras
Para reter resultados, precisaria haver uma conta de investimentos que justificasse os gastos. (Imagem: Bloomberg)

A Petrobras (PETR4) não vai reter uma parcela dos R$ 35,8 bilhões em dividendos complementares anunciados nesta quinta-feira (28), conforme chegou a circular na imprensa na véspera.

O conselho da empresa havia sugerido que os acionistas avaliassem a criação de uma Reserva Estatutária para reter até R$ 6,5 bilhões do resultado do exercício social de 2022.

No entanto, não houve uma convocação necessária de Assembleia Geral Extraordinária para a criação da Reserva Estatutária sugerida pelo Conselho de Administração, segundo explicaram à Reuters pessoas presentes na assembleia desta quinta-feira.

Uma fonte da Petrobras, de acordo com a agência de notícias, explicou que tal possibilidade encontrava diversos problemas e um debate jurídico relativamente frágil.

Para reter resultados, precisaria haver uma conta de investimentos que justificasse os gastos, de acordo com a publicação. Como não há projetos aprovados para aportar esses valores, eles precisam ser distribuídos, explicou essa fonte, segundo a Reuters.

Petrobras paga dividendos

A Petrobras vai pagar dividendo complementar equivale a R$ 2,74573369 por ação (ordinária ou preferencial) em circulação.

Considerando a atualização monetária pela taxa Selic de 31/12/2022 até hoje, esse valor tem um acréscimo de R$ 0,11382822 por ação. Desta forma, o valor total bruto a ser distribuído aos acionistas, considerando a atualização monetária até hoje, é equivalente a R$ 2,85956192 por ação.

Segundo a Petrobras, o pagamento do dividendo complementar será realizado em três parcelas, com a primeira sendo paga em 19 de maio de 2023 no valor de R$ 1,42978096 por ação (ordinária ou preferencial) em circulação, para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e a partir de 26 de maio de 2023 para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) negociadas na New York Stock Exchange – NYSE.

*Com informações da Reuters

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Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em mercado financeiro. Colaborou com revista Veja, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
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