Brasil

Petrobras (PETR4): Meirelles defende divisão da estatal em ‘três ou quatro empresas’ e depois a privatização

07 abr 2022, 14:56 - atualizado em 07 abr 2022, 14:56
Henrique Meirelles
Meirelles defendeu o fatiamento da Petrobras (PETR4) em três ou quatro empresas (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli.)

Henrique Meirelles (União Brasil), ex-secretário da Fazenda do Estado de São Paulo, declarou durante a sua palestra no 8º Annual Brazil Investment Forum, evento virtual organizado pelo Bradesco BBI, que a Petrobras (PETR4) deveria ser fatiada em três ou quatro empresas e privatizada em seguida.

A fala aconteceu na quarta-feira (6), quando ele foi questionando sobre a administração do preço dos combustíveis no país.

A alta da gasolina e do diesel tem sido pedra no sapato do governo, já que com a disparada do barril do petróleo, a Petrobras precisou anunciar um reajuste nos valores no início de março.

Segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio do litro da gasolina na maioria dos Estados brasileiros já ultrapassa os R$ 7. Em alguns lugares, como no Piauí, fica acima dos R$ 8.

Meirelles, que também é ex-ministro da Fazenda do governo Michel Temer (MDB) e ex-presidente do Banco Central (BC), acredita que fatiar a estatal fomentaria a concorrência entre as companhias que seriam criadas.

“É uma discussão difícil porque se trata de uma empresa monopolista, metade privada, metade pública, [o que] é um conceito extravagante. E como uma empresa monopolista compete? É muito simples. Divide a Petrobras em três ou quatro empresas, privatiza essas companhias, e elas vão competir. Aí o mercado determina”, declarou.

Esta não foi a primeira vez em que Meirelles defendeu o fatiamento à estatal. No dia 22 de março, ainda secretário da Fazenda de São Paulo, ele declarou ao Jota Info que se a divisão acontecesse, a política de preços seria definida pela livre competição. “O que não funciona é uma empresa monopolista distribuindo lucros sem competição”, declarou ao site.

A fala ao Jota foi um complemento ao que Meirelles publicou no Twitter naquele dia. Na ocasião, ele anunciava a prorrogação do congelamento do ICMS sobre combustíveis por mais 90 dias

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