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Petrobras (PETR4) informa se vai ‘avançar’ na Braskem (BRKM5) após negativa de árabes

06 maio 2024, 20:17 - atualizado em 06 maio 2024, 20:18
petrobras dividendos
Ao todo, a antiga Odebrecht possui 38,3% da Braskem, dividindo o controle da empresa com a Petrobras (Imagem: REUTERS/Paulo Whitaker)

A Petrobras (PETR4) informou que, até o momento, não houve qualquer decisão da diretoria executiva ou do conselho de administração sobre direito de preferência para comprar as ações detidas pela Novonor na Braskem (BRKM5), mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (6).

Ao todo, a antiga Odebrecht possui 38,3% da Braskem, dividindo o controle da empresa com a Petrobras.

Mais cedo, a Braskem informou que o fundo árabe Adnoc não tem interesse em dar continuidade ao processo de análise e negociações com a Novonor sobre a Potencial Transação, o que levantou a especulação de que a Petrobras exercesse o seu direito de preferência.

Em rápido comentário, o Bradesco BBI disse que não sabe o motivo que levou a Adnoc a desistir, mas as razões poderiam potencialmente influenciar outros potenciais licitantes, como a PIC (do Kuwait).

“Isso aumenta as chances de a Petrobras comprar a participação da Novonor na Braskem, o que acionaria apenas 80% de direitos de tag along para os detentores das ações ON. Esperamos que as ações reajam negativamente”, coloca.

O papel da Braskem fechou a sessão com tombo de 14%, a R$ 19,7.

“A Petrobras reitera que decisões sobre investimentos e desinvestimentos são pautadas em análises criteriosas e estudos técnicos, em observância às práticas de governança e aos procedimentos internos aplicáveis”, finalizou.

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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